Uma forte crença na verdade e o desejo de ajudar os outros motivam uma senhora a dedicar sua vida a missão de “despertar as pessoas” sobre a natureza do Partido Comunista Chinês (PCC) e persuadi-las a rejeitá-lo.
Até 20 de julho de 2012, Zhu Yufang, uma voluntária de 80 anos do movimento Tuidang em Melbourne, Austrália, estima que tenha convencido 20.135 pessoas a deixarem o PCC e suas organizações afiliadas desde que o movimento começou no final de 2004. Tuidang significa “Sair do Partido” ou “Renunciar ao Partido” em chinês.
O Tuidang começou logo após a publicação dos ‘Nove Comentários sobre o Partido Comunista’, conhecido em chinês como ‘Jiuping’, primeiro como uma série editorial do Epoch Times e, em seguida, como um livro.
A Sra. Zhu soube a verdade sobre o PCC depois de ler o Jiuping e imediatamente renunciou ao PCC e à Liga da Juventude Comunista.
Quatorze anos atrás, a Sra. Zhu começou a praticar o Falun Gong, uma prática espiritual tradicional chinesa. Ela melhorou de sérios problemas de saúde e parece muito mais jovem do que seus 80 anos. Ela começou a contar às pessoas em Melbourne sobre o Falun Gong, mas só posteriormente se voluntariou a integrar o movimento Tuidang.
Quando perguntado por que ela começou a convencer o povo chinês a sair do PCC, a Sra. Zhu explicou como foi educada na China a acreditar que o PCC era o salvador da nação, o que a convenceu a se juntar ao PCC e à Liga da Juventude Comunista. Após o massacre de 4 junho na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) dos manifestantes estudantis, ela começou a perder a fé no PCC e, pouco depois, o PCC passou a perseguir o Falun Gong.
Depois que a Sra. Zhu leu o Jiuping, ela disse que despertou para a verdadeira natureza do PCC. “No passado, éramos estupidamente leais ao PCC. O PCC perseguiu e ainda persegue pessoas de bom coração, faz propaganda para transformar o preto em branco e até mesmo forjou o incidente de autoimolação em Tiananmen para caluniar o Falun Gong, bem como extrai criminosamente os órgãos de praticantes vivos do Falun Gong por dinheiro. O PCC cometeu inúmeros males, que são intoleráveis aos céus, por isso ele será desintegrado.”
A Sra. Zhu sentiu a necessidade de expor as atrocidades que ocorrem na China e despertar o povo chinês sobre a natureza do regime. “Tenho de me apressar, antes que o PCC se desintegre, e dizer a verdade por trás do PCC aos membros do Partido Comunista, da Liga da Juventude Comunista e dos Jovens Pioneiros [uma organização do PCC para crianças] para salvá-los de serem punidos junto com o PCC.”
Armada com sua lancheira e seu carrinho carregado com literatura sobre a perseguição. “Diariamente, eu tento dizer a todos os chineses que encontro, esteja eu andando ou no ônibus.”
A Sra. Zhu acredita que o número de pessoas que renunciam ao PCC está crescendo rapidamente porque as pessoas estão se tornando mais claras sobre a verdadeira natureza do PCC e já não o temem. Ela compartilhou algumas de suas experiências mais memoráveis:
Uma vez, enquanto “esclarecia a verdade”, que significa contar às pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong, perto do consulado chinês, ela ajudou uma mulher chinesa em seus trinta anos a sair do PCC. Então, pouco tempo depois, a mesma mulher voltou, buscando ajuda para sua irmã. Ela disse a Sra. Zhu que sua irmã queria sair do PCC, mas não tinha tempo para ir ao ‘Centro de Assistência Global para Renunciar ao PCC’; a Sra. Zhu anotou o nome dela e depois registrou seus dados no website oficial do movimento, o Tuidang.dajiyuan.com
Em outra ocasião, a Sra. Zhu trabalhava fora do consulado chinês quando um homem chinês que entrava no consulado a tratou de forma ríspida. Ela ainda o cumprimentou calorosamente e quando ele saiu a Sra. Zhu lhe disse, “Eu espero que você tenha um grande futuro e não quero dizer mais nada; é simplesmente pelo seu próprio bem.” O homem se acalmou e lhe perguntou qual a utilidade de renunciar ao PCC. Após a Sra. Zhu descrever as razões, ele ficou convencido e renunciou a Liga da Juventude Comunista.
Turistas chineses passam pelos estandes da Sra. Zhu em diversas áreas em Melbourne. Alguns não a tratam bem. Enquanto explicava para um grupo de turistas sobre a natureza do Falun Gong e a perseguição do PCC, um deles, que parecia ser um oficial chinês, disse a Sra. Zhu que já sabia sobre o PCC, que não renunciaria e se afastou.
A Sra. Zhu continuou a falar com ele, “Eu não queria desistir dele, assim, eu o segui e lhe falei mais sobre a corrupção do PCC e então ele disse, ‘Eu sei.’ Mais tarde, ele ficou zangado e disse, ‘Eu sei o que o PCC é e como o Falun Gong é perseguido.’ Pedi-lhe para renunciar e ele concordou em fazê-lo com um pseudônimo.”
No fim de cada dia, ela conta o número de pessoas que convenceu a renunciar. Após sete anos, ela estima que tenha ajudado mais de 20.000 pessoas a renunciarem ao Partido Comunista Chinês.