O Dr. Wen Tao, um pesquisador do Instituto de Ciências Humanas da Universidade da Califórnia, pede a todo o povo chinês para se posicionar com praticantes do Falun Gong e exigir que o governo chinês pare a perseguição.
Por 13 anos, ex-líder chinês Jiang Zemin e outros oficiais comunistas prenderam, torturaram e mataram desenfreadamente inúmeros praticantes do Falun Gong devido ao medo da popularidade da prática espiritual, mas o Dr. Wen diz que mesmo aqueles que pertencem aos níveis mais baixos da sociedade em termos de poder político não tolerarão mais tal brutalidade. Ele acredita que as revoluções comunistas e a ênfase do governo no rápido desenvolvimento econômico fizeram com que a sociedade chinesa sofresse uma severa perda de valores morais.
Agora, os chineses veem a esperança pela recuperação dos valores morais desde que aldeões na zona rural da província de Hebei na China, conhecidos como os “300 bravos”, fizeram uma petição ao governo pela libertação de Wang Xiaodong, um conterrâneo perseguido e praticante do Falun Gong.
Os “300 bravos” têm inspirado atos semelhantes na China.
“O povo chinês despertou para a questão do Falun Gong e já percebeu a importância de apoiar a justiça e lutar pelos direitos humanos”, disse Cheng Weimin, chefe do ramo do sudeste asiático do Partido Democrático Chinês.
Liang Shiwei, um sobrevivente do Massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen) de 1989, assinalou que a supressão repetida das pessoas apenas levará ao colapso do Partido Comunista. “Para estes oficiais, eles deveriam pensar no dia em que precisarão pagar por seus crimes contra o povo. Eles deveriam refletir. Todos os oficiais chineses, desde o topo até a base, deveriam refletir sobre isso”, disse Liang.
“Aqueles que seguem o Falun Gong praticam os princípios de verdade, compaixão e tolerância e outras pessoas podem abraçar esses valores”, disse An Shaorong, um residente da cidade de Guizhou. “O que o governo tem feito a eles é ilegal.”
Desde a petição, o tribunal local retornou a ação judicial contra Wang Xiaodong para o Departamento de Segurança Pública que prendeu e perseguiu Wang e a sua família.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.