Mozi, um pensador da paz e do amor universal

24/08/2012 00:00 Atualizado: 01/06/2013 14:26
Mozi, um pensador da paz e do amor universal (Zona Yeh/The Epoch Times)

Mozi nasceu pouco depois de Laozi e Confúcio, e viveu aproximadamente entre os anos de 470 e 391 a.C., no Período da Primavera e Outono e dos Reinos Combatentes (770-222 a.C), uma época sombria e de muita crueldade. Nesse período de caos, todos, incluindo os reis, ansiavam encontrar pessoas capazes de proporcionar métodos adequados de administrar bem um Estado. Nesse contexto, apareceram muitas doutrinas de filósofos que abordavam os problemas sociais, incluindo como disciplinar o comportamento e a moral das pessoas.

O verdadeiro nome de Mozi era Mo Di. Ele era um entusiasmado humanista e foi o fundador do moismo, teoria conhecida pelo “amor universal e não luta”. Ele é conhecido como um dos maiores pensadores da China.

Da perspectiva de Mozi, a principal razão que levou o mundo ao caos foi o egoísmo e a busca por benefícios pessoais, pois isso afasta as pessoas e evita que sejam mais compassivas e amorosas umas com as outras.

Para Mozi, quando chegasse o momento em que cada um amasse os outros como se fossem eles mesmos, tratassem os outros com se fossem seus próprios familiares, valorizassem os outros Estados como se fossem o seu próprio, e deixassem completamente o pensamento egoísta, o mundo na teria mais guerra e alcançaria a verdadeira paz.

Ao introduzir a teoria da “não luta”, Mozi afirmava que a guerra era injusta e trágica para o ser humano. Cada guerra destruiu incontáveis propriedades, vidas e famílias. Portanto, Mozi era contra as guerras e insistia que parassem.

Além da teoria de “amor universal e não luta”, Mozi também apresentou suas ideias sobre selecionar pessoas sábias e capazes para ocupar postos oficiais e trabalhar pelos Estados, independente do seu antecedente familiar e status social.

Todo oficial corrupto deveria ser demitido o mais rápido possível.

Mozi era contra os funerais grandiosos e a música como uma atividade de lazer, pois pensava que eram um desperdício de recursos e tempo. Essas ideias estavam em contradição com as de Confúcio, e era difícil para o povo chinês aceitá-las.

O espírito trabalhador e diligente de Mozi para conseguir a paz mundial foi magnífico. Sua ideia sobre o “amor universal e não luta”, desenvolvidas por volta de 350 a.C., continua sendo válida e totalmente apropriada até a atualidade.

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