Greg Autry falou sobre a economia da China e seu impacto sobre o mundo para uma plateia de mais de 100 pessoas no Fórum Eagle, uma organização voluntária pró-família em Seal Beach, Califórnia, em 6 de fevereiro.
Autry é um especialista em China e coautor com Peter Navarro do livro “Morte pela China, confrontando o Dragão Vermelho“. Autry serve como economista sênior do American Jobs Alliance e tem publicado extensamente sobre negócios, economia, política, espaço e China.
Ele tem viajado extensivamente pela China, visitando empresas, oficiais, universidades e pessoas comuns em várias cidades do país. Ele também ajudou um grupo de caridade de cuidados de saúde que fornece serviços e faz pesquisas em áreas remotas rurais da província de Yunnan, como mencionado em seu livro.
Convidando a China para o clube internacional
A entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2001 foi elogiada como um desenvolvimento “win-win” que beneficiaria tanto os EUA como a economia chinesa e de outros países. Dez anos mais tarde, em 2011, o Instituto de Política Econômica informou: “O déficit comercial com a China eliminou ou deslocou mais de 2,7 milhões de empregos dos Estados Unidos, dos quais mais de 2,1 milhões na indústria.”
Autry apresentou slides que mostram as partes envolvidas, que incluem: muitos investidores internacionais; o presidente Barack Obama; o governador da Califórnia, Jerry Brown; o prefeito de Los Angeles, Antonio Villaraigosa; Hillary Clinton; e líderes empresariais dos EUA.
Este desequilíbrio comercial criou uma enorme dívida pública nos Estados Unidos. Em novembro de 2013, a dívida dos EUA com a China era de US$ 1,316 trilhão, ou 23% da dívida pública total. As nações europeias e outras também têm déficits comerciais com a China.
O problema
Autry descreveu a sequência de eventos que levaram o sistema do Partido Comunista Chinês (PCC) a se tornar a fábrica do mundo, levando consigo 2,1 milhões de empregos da indústria dos EUA e muitos outros milhões globalmente.
Ao responder a pergunta: “O livre comércio é livre?”, Autry parou por um momento. “Deixe-me dizer isto desta maneira: ‘O custo de produção da China permitiu torná-la a maior fabricante de calçados do mundo. O resultado foi que não temos mais produção de calçados nos Estados Unidos. Como você deve ter notado, os preços de calçados estão agora chegando a mais de 100 dólares”, disse Autry. “Eles criaram um monopólio.”
A natureza do Partido Comunista Chinês
Ao longo da conversa, Autry demonstrou a natureza do Partido Comunista Chinês (PCC). Tendo vivido na China e também ajudado outros grupos que foram perseguidos pelo PCC, Autry mostrou fotos de perseguição que ele coletou enquanto as discutia e explicava o impacto disso sobre o povo chinês.
Um grupo discutido foram os praticantes do Falun Gong, que sofrem uma perseguição brutal do regime comunista chinês há quase 15 anos. O jornalista Ethan Gutmann pesquisou esta e outras formas de perseguição por quase uma década. Com base em entrevistas que ele fez com os praticantes do Falun Gong que serviram sentenças em campos de trabalhos forçados e reunindo diversos outros dados, ele estima que, entre 2000 e 2009, o número médio constante de praticantes detidos sob diversas formas de detenção na China esteja entre 450 mil e 1 milhão.
A solução
Mas parece que a tríade global de governos, indústria e líderes não está interessada em estabelecer medidas que verdadeiramente desencorajem o PCC a modificar suas práticas predatórias e abusivas de trabalho escravo, espionagem industrial etc.
Autry acredita que a ação pública pode fazer a diferença. Ele desafiou o público a olhar no espelho pela solução, enquanto lia o seguinte:
1. Seja um herói;
2. Boicote os produtos chineses o melhor que puder;
3. Faça uma cena em lojas, tanto quanto possível;
4. Torne-se um acionista-ativista, diga a Apple: “Pare de apoiar um regime criminoso”;
5. Oponha-se aos “Institutos Confúcio” [que fazem propaganda comunista e perseguem dissidentes chineses no estrangeiro] em nossas escolas;
6. Entre em contato com representantes dos partidos eleitos;
7. Apoie políticos que têm coragem de abordar o assunto;
8. Apoie o orçamento do FBI [que tem sido diligente em localizar e frustrar a espionagem e o roubo de segredos industriais e militares de agentes do PCC. O Congresso dos EUA deveria aprovar este orçamento.];
9. Posicione-se pelos princípios americanos e universais;
10. Recuse-se a dizer: “República Popular”;
11. Apoio Taiwan, o Tibete, os cristãos chineses e o Falun Gong.
Autry encerrou sua apresentação com uma citação de Winston Churchill: “Não é suficiente fazer o nosso melhor, às vezes temos de fazer o que é necessário.”