A proposta da empresa Monsanto à União Europeia (UE) pela aprovação de novas plantações de transgênicos, também chamados ‘geneticamente modificados’ (GM), no continente foi negada. A decisão ocorre em meio a preocupações compartilhadas por muitos europeus sobre a segurança das lavouras.
Jose Manuel Madero, o presidente da Monsanto e diretor-geral para a Europa, disse à Reuters que a empresa desfará nos próximos meses os pedidos de aprovação apresentados à União Europeia. Isso afetaria o cultivo transgênico de milho, um tipo de beterraba e um tipo de soja, disse Madero.
“As pessoas têm dito que estamos saindo do negócio de OGM [organismos geneticamente modificados] na Europa, mas nós realmente não temos um negócio”, esclareceu Madero. Ele disse que a empresa se concentrará no crescimento de seu negócio de sementes na Europa. “Sementes convencionais é a área onde estamos focando neste momento na Europa e estamos financiando o negócio de uma forma que não temos feito há mais de 15 anos”, disse ele à agência de notícias.
Uma fonte da empresa disse ao Daily Telegraph que a UE não aprovou o cultivo de uma nova safra GM desde 1998. O bloco “atualmente suspendeu a progressão das requisições de cultivo no sentido de decisões por razões políticas”, disse a fonte. E acrescentou: “Como a UE hoje é efetivamente um mercado de sementes convencionais, nós temos progressivamente minimizado o cultivo de lavouras biotecnológicas na Europa.”
A fonte continuou: “Entre outras coisas, isso significa que não estamos mais buscando aprovação para comercializar sementes transgênicas na UE. Temos a intenção de retirar pedidos pendentes de regulamentação para o cultivo comercial de novas culturas biotecnológicas na UE.”
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