Arsen Avakov, ministro do Interior da Ucrânia, através de seu perfil do Facebook disse que: “Segundo nossas estimativas, mais de 30 terroristas morreram e dezenas ficaram feridos”.
Na última segunda-feira (5), estimasse que 30 milicianos pró-russos e cerca de quatro militares ucranianos morreram durante os combates em Slaviansk, região com principal foco de resistência dos separatistas contra a Ucrânia no leste do país.
“Havia muitos da Crimeia e da Rússia, inclusive chechenos. Quatro de nossos combatentes morreram e 20 ficaram feridos”, completou o ministro pelo Facebook. “Tudo isso é muito triste, mas o mais triste é que nos acostumamos”, lamentou.
Indo na contramão de Kiev, o Ministério de Relações Exteriores da Rússia acusou a Ucrânia de violar os direitos humanos no país. Através de uma compilação de documentos chamada de “Livro Branco”, Moscou diz que os russos na Ucrânia são perseguidos e intimidados, chegando a sofrerem violência física.
Entretanto, recentemente Avakov disse que os rebeldes pró-Moscou estão bem treinados e contam com armamento pesado, o que indica um apoio externo que fornece armas ao rebeldes na Ucrânia. Em contraste, o ministro ucraniano disse que: “Nosso Exército está enfraquecido (pela falta de ação das autoridades anteriores). Não temos unidades profissionais”.
O secretário-geral das ONU, Ban Ki-moon, ofereceu nesta segunda-feira (5) sua ajuda para mediar a crise na Ucrânia. Ele disse estar “profundamente preocupado” com a situação no país e pediu a todos os países envolvidos que respeitem o acordo assinado em Genebra em 17 de abril de 2014.