Ministro Nelson Barbosa promete aumento real do salário mínimo

03/01/2015 00:30 Atualizado: 03/01/2015 00:30

Em sua fala durante a solenidade de entrega de cargo, o novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, declarou nesta sexta-feira (2) que a regulação na política econômica é indispensável para retomar o crescimento e a confiabilidade, não obstante ocasionais abalos negativos dessas providências no curto prazo, conforme divulgado no site do Ministério do Planejamento.

Apesar do arrocho tributário em andamento, Barbosa garantiu que haverá aumento real do salário mínimo, e que ele remeterá ao Congresso Nacional nova recomendação de readequação do salário mínimo que estará em vigor entre 2016 e 2019.

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O salário mínimo atualmente tem como norma de cálculo o índice da inflação calculada pelo INPC do ano anterior e a oscilação do PIB de dois anos anteriores.

Barbosa esquivou-se de adiantar novos ajustes, mas salientou que as modificações informadas há pouco tempo produzirão repercussão em curto prazo. Vários acertos já aconteceram junto com esses ajustes, como a alta da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 5% para 5,5%, novas exigências para empréstimos do BNDES e as retificações de abusos e deficiências de programas como abono salarial e seguro desemprego.

O ministro declarou a jornalistas que as providências que estão sendo empregadas darão resultado depressa, o mercado vai assimilar isso em um prazo acelerado. Ele não quis determinar prazos, mas disse que o próprio mercado enxerga crescimento maior em 2016.

Barbosa argumentou em seu pronunciamento que ajustes como os que estão em vigor não são “um fim em si mesmos”, mas um modo de retomar o desenvolvimento, exigência fundamental para o plano de crescimento financeiro e social.

Compareceram à solenidade de passagem de cargo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, o ministro da Pesca, Helder Barbalho, o ministro do Turismo, Vinicius Lages e o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão.