A exploração do espaço sempre fascinou o homem e os primeiros passos para esta aventura gloriosa podem muito bem estar a caminho. Duas jovens empresas pioneiras – a Planetary Resources Inc. e a Deep Space Industries – elaboraram planos para começar a mineração de asteroides.
A mineração de asteroides refere-se a explorar e utilizar asteroides que voam próximos da Terra em busca de metais raros e preciosos e água. Estes poderiam ser extraídos e trazidos à Terra para uso como matéria-prima ou ajudariam na sustentação de outras operações espaciais.
“A Planetary Resources revolucionará a forma como o espaço é explorado, permitindo a criação de uma rede de depósitos de combustível pelo sistema solar. A razão da exploração espacial ter permanecido tão cara até agora é que cada quilograma de combustível, ar e consumíveis que temos de levar ao espaço é trazido da superfície da Terra. Utilizando os recursos do espaço para explorar o espaço é o que permitirá o futuro brilhante que sonhamos”, disse Eric Anderson, cofundador e copresidente da Planetary Resources, num comunicado.
As duas empresas afirmam que a mineração destas rochas espaciais é mais fácil do que a mineração da crosta terrestre. E parece que há muitos metais preciosos lá em cima à espera de serem explorados. Uma única rocha espacial de 500 metros de largura e rica em platina conteria o equivalente a todos os metais do grupo platina já minerados na história humana, disseram as autoridades da Planetary Resources.
Há também muitos asteroides com água. A água pode ser dividida em hidrogênio e oxigênio, os principais componentes do combustível de foguetes e que também pode ser consumido por astronautas e engenheiros que trabalhem nas estações espaciais e para cultivar vegetais. Atualmente, esses recursos precisam ser levados da Terra e esses custos poderiam ser reduzidos quase inteiramente por meio da mineração de asteroides.
Inicialmente haveria missões de reconhecimento para verificar os asteroides com disponibilidade de recursos. Estes seriam feitos por sondas pequenas. A Deep Space Industries planeja enviar sondas, chamadas “vaga-lumes”, feitas de componentes “CubeSat” de baixo custo que viajarão ao espaço em foguetes. Então, com base em seus resultados, naves maiores, chamadas “libélulas”, serão enviadas para coletar amostras que possam ser vendidas a pesquisadores e colecionadores e para estabelecer metas de mineração.
Esses grandes projetos precisam de patrocinadores que estão bem atrelados com fundos. Os principais financiadores da Planetary Resources são o cineasta James Cameron e o fundador do Google, Larry Page, e o ex-CEO Eric Schimdt.
Os projetos ainda estão em fase de elaboração e há muito trabalho a ser feito, com muitas tecnologias ainda em estágio inicial. Mas o espírito de descoberta e exploração que a humanidade depende principalmente para se estabelecer como espécie dominante está vivo e vigoroso nessas empresas, indicando que o futuro da mineração de asteroides será realmente muito interessante.
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