A Microsoft apresentou nesta terça-feira em São Francisco, na Califórnia, sua primeira versão de seu novo sistema operacional, o qual foi chamado de Windows 10. O nome do novo sistema operacional, pela lógica, deveria ser chamado de Windows 9, mas a empresa decidiu ir direto para o Windows 10 como forma de mostrar que seu novo sistema representa um rompimento com o passado.
“Ele foi chamado de Windows 10 porque não é simplesmente um produto incremental”, afirmou o vice-presidente executivo da equipe de Sistemas Operacionais da Microsoft, Terry Myerson. “O Windows atingiu seu limiar para ser agora um novo Windows”, acrescentou Myerson.
Segundo a empresa, o Windows 10 mantém o melhor do antigo e o melhor do moderno, ou seja, mantém a familiar e amigável interface do Windows 7 e, ao mesmo tempo, preserva aspectos positivos de sua interface mais moderna adotada no Windows 8. A principal mensagem, segundo Myerson, é que os usuários “se sintam confortáveis não importa se vindos do Windows 7 ou do Windows 8”.
O novo sistema vai funcionar em todos os dispositivos digitais – tablets, smartphones, desktops e notebooks. A Microsoft promete aos desenvolvedores de apps uma plataforma de desenvolvimento universal para que possam desenvolver aplicativos que funcionem em todos os dispositivos Windows. “Um aplicativo poderá ser usado em todos os dispositivos Windows”, disse Joe Belfiore, o vice-presidente corporativo do grupo de Sistemas Operacionais da Microsoft.
O evento desta última terça-feira teve como público-alvo usuários corporativos, que foram os que mais criticaram as mudanças na interface trazidas com o Windows 8. A ideia foi resgatar o interesse desses usuários ao mostrar um produto que mantém aspectos positivos do passado e preserva aspectos mais modernos. No início de 2015 a empresa promete informar mais detalhes sobre o que os usuários poderão esperar do novo produto.
A empresa começa esta semana a disponibilizar a todos os interessados uma versão preview “técnica” para notebooks e destkops.