Funcionários de saúde do México confirmaram a presença do vírus aviário H7 em sete granjas no estado de Guanajuato e avalia sacrificar cerca de 580 mil aves expostas, segundo um comunicado da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (SAGARPA).
Em conferência de imprensa, por sua vez, Silverio Rojas, o responsável local da SAGARPA, disse que 486 mil aves serão mortas, informou o Diário do México.
As sete granjas afetadas pertencem à empresa Bachoco e estão localizadas em dois municípios de Guanajuato, Hidalgo Dolores e San Luis de la Paz, que estão atualmente sob vigilância das autoridades sanitárias, disse o comunicado.
“Foram distribuídas 1,911 milhão de doses de vacina contra a gripe aviária para uso preventivo em aves reprodutoras e em estabelecimentos comerciais localizados em torno das granjas, estabelecendo assim uma zona tampão para atenuar os danos e isolar a fonte de infecção”, informou a SAGARPA.
A instituição mexicana acrescentou que o Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar (SENASICA) relatou que num período não superior a 48 horas terá o resultado do sequenciamento do vírus localizado nas granjas para determinar se é mesmo o que afetou os estados de Jalisco e Aguascalientes, dizendo poder ser um “H7” que corresponde à mesma estirpe.
Depois disso, a SENASICA notificará à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, em francês).
No município de San Francisco de los Romos em Aguascalientes, 284 mil aves foram sacrificadas devido ao vírus aviário AH7N3, causando um prejuízo de 8 milhões de pesos, segundo um cálculo do Conselho Agropecuário de Aguascalientes, informou o The Economist.
Jalisco experimentou um surto de vírus da gripe aviária semelhante em junho de 2012 em Tepatitlán e San Juan.
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