No dia 8 de março, após quatro dias no atendimento de emergência, um menino de quatro anos de idade sucumbiu às complicações decorrentes de uma vacina concedida como cortesia pelo Sistema de Saúde do Estado, no sul da China.
O menino, de sobrenome Shen, desenvolveu febre alta após a vacina ter sido injetada, na manhã do dia 4 de março, conforme reportado pela Unidade de Saúde e Planejamento Familiar do município de Zijin, província de Guangdong, à mídia estatal chinesa.
Os intensos esforços para salvar a vida da criança foram em vão, pois sua condição só piorou.
Uma autópsia está em curso, e os resultados devem ser divulgados dentro de um mês.
A venda ilegal de vacinas indevidamente armazenadas na província de Shandong, leste da China, foi recentemente relatada pela mídia – uma equipe composta por mãe e filha havia feito 500 milhões de yuans (aproximadamente R$ 193 milhões) no lucrativo negócio. No entanto, este acontecimento não está relacionado com o trágico caso de Guangdong, onde os medicamentos envolvidos estiveram exclusivamente sob os cuidados da saúde estatal.
Repentinas mortes misteriosas de crianças em hospitais chineses têm resultado em vários escândalos nos últimos anos. Em janeiro deste ano, um menino de apenas 3 anos de idade estava sendo tratado de uma febre baixa, e morreu depois de receber uma injeção. Após o ocorrido a polícia foi acionada para conter os pais que ficaram perturbados.
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