O número de pessoas que se desfiliaram do Partido Comunista Chinês (PCC) e das suas organizações associadas chegou a 200 milhões em abril. Para comemorar este marco e continuar a expor os crimes do Partido, o responsável pelo Centro Global de Serviços para Renúncia ao Partido em Sydney realizou um comício no Parque Belmore, no sábado (18).
Vários oradores convidados condenaram os 16 anos de perseguição ao Falun Gong pelo PCC e afirmaram que renunciar ao partido ajuda os chineses a terem esperança de um futuro brilhante, “livre de um sistema baseado em mentiras, corrupção e violência”.
Muitas pessoas assinaram uma petição para apoiar a resistência pacífica do Falun Gong e um número de chineses se desfiliou do partido durante o comício.
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Um movimento baseado no despertar de cada consciência
O dr. Li Yuanhua, que ajudou a organizar o evento, destacou que a tendência de renúncia ao Partido não é uma campanha política. Em vez disso, é um movimento baseado no despertar da consciência dos indivíduos. O movimento foi iniciado pelo livro Nove Comentários sobre o Partido Comunista, publicado em 2004.
Em seu discurso, o dr. Li citou o sr. Mart Laar, duas vezes primeiro-ministro da Estônia, que em 2010 disse: “Renunciar ao PCC é uma ideia maravilhosa” e “o futuro da China reside no movimento de renúncia ao PCC”.
John Deller, porta-voz da Associação do Falun Dafa na Austrália, apresentou a função dos praticantes do Falun Gong no movimento de renúncia ao Partido Comunista.
O sr. Deller observou: “Pelo Falun Dafa, os chineses descobriram a essência espiritual e fundamentos morais da cultura tradicional chinesa. Os pensamentos e ações dos praticantes do Falun Dafa na China e em todo o mundo estão ajudando mais e mais chineses que procuram cortar seus laços com o Partido Comunista Chinês.”
Vereador Andrew Wilson: o PCC perdeu suas melhores e mais corajosas pessoas
Andrew Wilson, vereador de Parramatta, elogiou aqueles que renunciaram ao Partido pela sua coragem e escolha. “Eles tomaram uma posição moral para si e para suas famílias, sabendo que materialmente será uma desvantagem para eles.”
Wilson também discutiu a extração forçada de órgãos, sancionada pelo regime chinês, de praticantes do Falun Gong vivos. Um documentário sobre esta questão foi exibido recentemente pela rede de TV australiana SBS. O sr. Wilson tem sido ativo na tentativa de incitar o governo australiano a prestar atenção a este crime contra a humanidade.
O sr. Wilson concluiu seu discurso com um aviso para o PCC: “Para os comunistas chineses – eu sei que vocês estão assistindo isso hoje – vocês não apenas perderam 200 milhões de pessoas; vocês perderam suas melhores e mais corajosas pessoas.”
Vereador John Hugh: “Devo ser responsável pela minha alma primeiro”
O vereador de Parramatta, John Hugh, também condenou fortemente o regime chinês por extrair a força órgãos de praticantes do Falun Gong vivos e de outros prisioneiros de consciência. “Este é o pior crime contra a humanidade. E tal crime está sendo cometido pelo regime comunista chinês”, disse ele.
Ele contou à plateia, durante o comício, sobre sua experiência pessoal ao lidar com o PCC.
“Quando eu estava pedindo um visto chinês para uma visita oficial no ano passado, o Consulado da China em Sydney colocou duas condições para mim. Em primeiro lugar, não apoiar alegações das extrações forçadas de órgãos do grupo do Falun Gong. Em segundo lugar, não comparecer a quaisquer reuniões de praticantes do Falun Gong.”
Ele disse: “Eu estou quebrando ambas as condições hoje. Eu não ofereço nenhum pedido de desculpas por esta decisão, porque devo ser responsável pela minha alma primeiro. Fico feliz em apoiar este evento.”
Vereador James Shaw: “A comunidade internacional deve conduzir investigações sobre a extração forçada de órgãos”
O documentário sobre a extração forçada de órgãos exibido na SBS teve um impacto profundo em muitos oradores no comício. O vereador de Parramatta, James Shaw, também viu o documentário. Em seu discurso, ele disse acreditar que o governo australiano e as Nações Unidas devem realizar investigações sobre estes crimes.
Shaw disse que a Austrália é uma parte da comunidade internacional. “Como um importante parceiro comercial da China e alguém que está envolvido economicamente com a China, precisamos dizer que a China deve cumprir com todos os pedidos das Nações Unidas e da comunidade internacional para realizar as investigações.”
Bob Vinnicombe, ativista de direitos humanos, ecoou os sentimentos de Shaw. “Ninguém pode se consolar com a promessa do governo chinês para acabar com o uso de prisioneiros executados como uma fonte de órgãos, porque o Partido Comunista Chinês, como todos os comunistas, são mentirosos patológicos”, disse ele.
“Não é mais possível o governo australiano e a mídia australiana fecharem os olhos para essa atrocidade que está ocorrendo sobre a alegação de que eles não têm nenhuma prova. Porque agora eles foram apresentados às provas”, disse Vinnicombe.
Líder da comunidade vietnamita: “Precisamos de mais apoio para que aqueles membros ativos renunciem ao PCC”
O dr. Thang Ha, presidente da Associação Vietnamita de New South Wales da Austrália, condenou a perseguição ao Falun Gong na China.
No seu discurso, ele pediu ao povo australiano e ao governo para apoiar os praticantes do Falun Gong e ativistas de direitos humanos, para lutar pela liberdade, democracia e a favor das pessoas que foram reprimidas pelo regime comunista.
O dr. Thang disse: “Estamos aqui para celebrar 200 milhões de corajosos chineses que renunciaram ao Partido Comunista Chinês. Mas 200 milhões não é suficientes. Precisamos de mais apoio para incentivar que os membros ativos renunciem ao PCC, até que não haja mais PCC ou comunismo no mundo!”