Este texto é minha homenagem ao cinegrafista Santiago Andrade, e um protesto enojado contra esse grupo assassino que tomou conta do Brasil, e que inclui políticos, black blocs, a mídia esquerdista, os “filósofos” vermelhos e toda a militância comunista, que hoje dominam o nosso país, e que nos têm garantido a posição de nação mais violenta do mundo.
Quem acompanhou a história recente de Santiago Andrade sabe do que estou falando: alvejado por um rojão aceso por um “manifestante pacífico”, foi parar nas manchetes dos telejornais e da mídia impressa e eletrônica como vítima de uma ação policial. Esta versão da história, exibida inclusive pela GloboNews em horário nobre, foi desmentida pelo registro em vídeo do ocorrido, num dos episódios mais lamentáveis da história recente da imprensa brasileira. O colunista Reinaldo Azevedo resumiu bem os fatos em um de seus textos.
A verdade é que Santiago foi morto por um criminoso, por um assassino. Aliás, criminosos são todos os “manifestantes pacíficos” que vêm tomando as ruas das cidades brasileiras desde o ano passado, com seus rojões, coqueteis Molotov, bombas caseiras, pedras, paus, tacos e tantos outros armamentos. A nossa imprensa, esquerdista até a medula, sempre chamou, e continua chamando esses bandidos de “manifestantes pacíficos”. E não só isso, mas neste caso específico teve a pachorra de culpar o Estado do Rio de Janeiro e a Rede Bandeirantes pelo ocorrido, numa nota indecente publicada pelo Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro no último dia 7, e não mencionar, nem de passagem, o verdadeiro responsável. Vale a pena acessar o link para se ter ideia do nível de insanidade a que chegamos. Como dizia um amigo meu, estamos diante de uma “horda de possessos”.
Pois esta “horda” não se cansa de despejar lixo, diariamente, em nossas casas, seja pela televisão, pelo rádio ou pelo computador. Se você viveu no Brasil nos últimos 12 meses, vai se lembrar, com certeza, do que passamos durante o ano passado. Todas as manifestações eram cobertas pela mídia como “manifestações pacíficas que acabaram em violência”. Ora, que eufemismo nojento! Se a manifestação tem violência, seja no início, no meio ou no fim, ela é violenta. Mas é claro que, para cumprir seu papel de agente ativo da subversão cultural, nossa mídia sempre noticiou os protestos pintando os manifestantes como seres iluminados e bonzinhos e os policiais como monstros repressores crueis.
Não posso dizer aqui que todos os manifestantes buscavam a violência – pelo contrário, a maioria das pessoas que lá estavam não tinha intenção nenhuma de tocar o terror. Mas isso não muda o fato de que os protestos eram sim violentos, e que só não acabaram no pior por causa da atuação positiva da polícia. Abaixo você encontrará um resumo das manifestações de 2013, e poderá constatar que a polícia, mesmo tendo lidado com mais de 3 milhões de manifestantes, não deixou sequer um ferido em estado grave, e nenhuma vítima fatal, em decorrência de suas ações.
Porto Alegre – protestos contra o aumento da passagem de ônibus eclodem no final de março de 2013. Centenas de manifestantes, vários deles empunhando bandeiras do PSOL e PSTU, depredaram o patrimônio público, quebraram vidraças, picharam o prédio da Prefeitura, quebraram ônibus, semáforos e placas de trânsito, e criaram um clima de guerra e arruaça. A polícia dispersou os manifestantes com bombas de efeito moral, e ninguém saiu ferido. Uma vereadora do PSOL, Fernanda Melchionna, saiu, como sempre, em defesa dos baderneiros, tentando se aproveitar da situação.
Goiânia – as manifestações começaram no início de maio de 2013, sendo que a mais violenta delas aconteceu no dia 28, na Praça da Bíblia. Os manifestantes atearam fogo em vários ônibus, destruindo cinco veículos. Nesta “manifestação pacífica” foram utilizados coqueteis Molotov, inclusive numa agência bancária incendiada pelos “manifestantes inocentes”. A polícia interveio, usando até a tropa de choque, e dispersou os manifestantes, prendendo 24 pessoas e deixando nenhum ferido.
São Paulo – diversas manifestações ocorreram durante o mês de junho na capital paulista, lideradas pelo Movimento Passe Livre, que se diz apartidário mas que luta ao lado da esquerda radical do PSOL e PSTU principalmente. Durante o mês inteiro o que se viu foi um abuso sistemático do direito à livre manifestação – os paulistanos enfrentaram o pior mês de suas vidas, com ruas, avenidas e até estradas interditadas quase que diariamente. O vandalismo, voltado principalmente ao patrimônio público, mas também a agências bancárias, ônibus e supermercados, deixou um prejuízo monstruoso para os cofres públicos e para os empresários. A polícia teve que agir em praticamente todas as manifestações, tanto com bombas de efeito moral como com balas de borracha. A mídia, à medida em que os protestos se intensificavam e cresciam em tamanho, começou a demonizar a ação policial, principalmente depois que alguns jornalistas acabaram feridos enquanto faziam a cobertura jornalística dos eventos. Apesar de toda a violência, dos black blocs, das depredações e da presença de mais de 100 mil pessoas nas ruas de São Paulo, a polícia não infligiu ferimentos graves a nenhum manifestante.
Rio de Janeiro – as manifestações ocorreram nos mesmos moldes das de São Paulo, chegando a reunir mais de 300 mil pessoas no dia 20 de junho de 2013. Depredações, incêndios, enfrentamentos com a polícia, queima de veículos particulares e ônibus, pichações e outros tipos de vandalismos foram prática constante dos “manifestantes pacíficos”. A polícia fez diversas prisões e utilizou armas não letais para controlar os protestos, como por exemplo bombas de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta. Novamente, como em todos os outros locais, não houve feridos graves em função da ação da polícia.
Restante do Brasil – diversas outras cidades tiveram manifestações semelhantes, todas durante o mês de junho. Quem estava no Brasil vai se lembrar de que todo dia era dia de manifestação. No entanto, em todas elas, sem exceção, a polícia, apesar de todo o aparato midiático que se posicionou contra, não deixou para trás um ferido em estado grave sequer. E as vítimas fatais se resumiram a um cidadão que caiu de um viaduto, um outro que morreu atropelado, e uma senhora que sofreu um infarto fatal, por causa de uma bomba jogada por manifestantes.
E agora, depois de tantos crimes que ficaram impunes, tantas depredações, tantos veículos queimados, finalmente aconteceu o pior: uma vida foi tirada, um assassinato foi cometido. Santiago Andrade soma-se às mais de 50 mil mortes violentas que acontecem todos os anos no Brasil. Embora sua vida não seja mais importante que as outras dezenas de milhares que são ceifadas a cada ano, sua morte tem um significado a mais: ela representa o triunfo da maldade e da torpeza desse governo sobre a nação brasileira.
Estamos há quase um ano nessa onda de manifestações, que têm acontecido por qualquer motivo, principalmente pelos menos relevantes possíveis – sai-se às ruas por causa de uma passagem de ônibus vinte centavos mais cara, mas não se sai por causa das centenas de milhões de nosso dinheiro de impostos gastos em Cuba pela senhora Dilma Roussef. Estamos há quase um ano vendo a polícia ser difamada diariamente, seja nestes protestos, seja na Cracolândia, ou nos rolezinhos. Estamos há quase um ano assistindo à deterioração da ordem social, patrocinada diretamente por esse grupo assassino que já mencionei no início do artigo, com o único objetivo de jogar o Brasil num caos tão grande que só reste ao governo se utilizar de poderes autoritários para restabelecer a ordem. Acha que estou sendo louco, ou adepto de teorias conspiratórias? Não fui eu quem recentemente assinou a “Garantia de Lei e Ordem“, autorizando a ação do exército nas ruas sob o comando do governo federal (leia-se PT). Foi a senhora Dilma Roussef, ex-integrante de uma organização terrorista, muito bem treinada para a guerrilha urbana. Não fui eu quem incitou a militância partidária a ir às ruas pedir a cabeça do governador de São Paulo. Foi Rui Falcão, presidente do PT, tão ou mais bem treinado que Dilma. São essas pessoas, que pegaram em armas, mataram, sequestraram, explodiram, enfim, que usaram o terror como instrumento de luta, que comandam hoje nosso país.
Foi para esse tipo de gente que entregamos a nossa riqueza produzida, os impostos arrecadados, nossas instituições democráticas e o pouco que restava de grandiosidade neste Brasil. Estamos prestes a entregar os últimos e mais importantes bens de nossa existência: nossas liberdades e nossa vida. Que Deus nos ajude.
Flavio Quintela, escritor, edita o blog Maldade Destilada
Esse conteúdo foi originalmente publicado no portal Mídia Sem Máscara