Duas grandes manchas de combustível foram avistadas ontem (8) no mar por equipes a bordo de aviões vietnamitas que fazem as buscas pela aeronave da Malaysia Airlines desaparecida no Golfo da Tailândia. De acordo com informações da agência de notícias portuguesa Lusa, navios foram enviados para a região onde o óleo foi avistado e esse pode ser o primeiro sinal concreto de que o avião está submerso. Mas ainda não se sabe exatamente de onde o combustível saiu.
Mais cedo, a agência de notícias pública chinesa, a Xinhua, informou que especialistas especulam que a aeronave da Malaysia Airline tenha caído nas águas do Vietnã ou da Malásia. Das 239 pessoas que estavam no avião, 150 eram chinesas. O presidente da China, Xi Jinping, determinou ao Ministério de Relações Exteriores do país e às embaixadas e consulados que mantenham contato com os países que ficam na região onde ocorrem as buscas e acompanhem de perto o trabalho de resgate do avião quando ele for encontrado.
Além dos chineses, havia passageiros e tripulantes da Malásia, Índia, de Taiwan, da Austrália, França, dos Estados Unidos, da Indonésia, Nova Zelândia, Ucrânia, do Canadá, da Rússia, Itália, Holanda e Áustria. Depois da China, o país que mais tinha cidadãos a bordo era a Malásia, com 38 pessoas.
A Malaysia Airlines divulgou que “perdeu contato” com o avião que seguia para Pequim e desapareceu depois de ter levantado voo da capital malaia, Kuala Lumpur. Em comunicado, a empresa informou que o voo MH370 desapareceu às 2h40 de sábado (15h40 de sexta-feira em Brasília). O avião, um Boeing 777-200, deixou Kuala Lumpur perto da meia-noite de sábado e era esperado em Pequim às 6h30 locais (19h30 em Brasília).
Esse conteúdo foi originalmente publicado no Portal EBC