Cerca de 550 cidadãos alemães integram as fileiras do grupo radical Estado Islâmico, revelou sábado (22) o ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière.
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“De acordo com as mais recentes estimativas de que dispomos, o número aumentou. Trabalhamos agora com 550. Ainda há alguns dias tínhamos contabilizado 450”, disse Maizière, durante uma entrevista à cadeia de televisão Phoenix.
“Em comparação com os últimos anos, trata-se de um grande aumento”, acrescentou o ministro, afirmando que a maioria dos candidatos a integrar a “jihad” são homens, mas que algumas mulheres também se alistaram.
“Estes jovens (…) radicalizaram-se na Alemanha, nesta sociedade. Por isso, a prevenção deve acompanhar a repressão”, prosseguiu Maizière.
Em território alemão, cerca de 230 pessoas são atualmente consideradas potenciais ameaças, sendo “que em alguns casos preparem um atentado”, estimou o ministro.
O Governo alemão anunciou em meados de outubro medidas que preveem a retirada dos documentos de identificação a presumíveis extremistas para impedi-los de partirem para combater na Síria e no Iraque.