Utilizando a velha tática do “nós contra eles”, Lula voltou a disseminar o ódio de classes ao falar, semana passada, sobre o episódio das vaias e dos xingamentos contra a presidente Dilma, durante a partida de abertura da Copa do Mundo.
“Ô Dilma, você viu que no estádio não tinha ninguém com a cara de pobre, a não ser você? Não tinha ninguém pelo menos moreninho. Era a parte bonita da sociedade, que comeu a vida inteira e chegou ao estádio para mostrar que educação a gente aprende em casa, vem de berço.“
Tal discurso não surpreende. Pelo menos a quem conhece a maneira típica dos totalitários “fazerem política”. Não raro, eles dão às massas alguém para odiar. A promoção da inveja, do medo e do ódio são estratégias sempre eficazes para tiranetes como Lula, Cháves et caterva.
Normalmente, esse tipo de discurso é recebido pelos agredidos ou com um mea culpa ou com um silêncio obsequioso, de quem considera o seu status uma ofensa, quase um pecado. Essas reações (ou não reações) tornam ainda mais eficiente a estratégia beligerante promovida por tipos como Lula.
Por isso, é sempre bom ver membros da famigerada “elite branca” reagindo, com orgulho e coragem, às diatribes odientas de gente como Lula, como esse texto, postado no facebook, pela empresária Isabela Raposeiras:
“Descobri na semana passada que faço parte de uma minoria que sofre preconceito e discriminação: a elite branco-europeia nascida no Brasil. Sim, sou branca e, pelo jeito, elite. Tenho uma empresa que emprega (e paga acima do mercado) há 10 anos. Pago TODOS os impostos (motivo de incredulidade e chacota por parte de familiares). Pago no mínimo 3 vezes mais aos meus fornecedores de café, podendo chegar a 5. Poderia ter comprado os caríssimos ingressos para a abertura da copa brasileira. Apenas não o fiz por não apoiá-la desde seu anúncio, anos atrás. Conquistei, trabalhando honesta e enlouquecidamente, cada vitória e crescimento, da empresa e na minha vida pessoal. Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca. E minha empresa, certamente, faz muito do que o governo deixa de fazer, ajudando famílias, fazendo doações e, especialmente, pagando dignamente – fornecedores e funcionários. Sou parte desta nação, tanto quanto aqueles que têm outro tipo de ascendência ou que sofrem exatamente pela negligência dos que me discriminam. Discriminação é crime e minha voz é representativa, sim.”
Parabéns, Isabela. Receba a solidariedade de um outro membro dessa dita “elite branca” que pensa exatamente como você.
João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal.
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