Autoridades federais norte-americanas indiciaram o líder mexicano do maciço cartel de drogas Sinaloa e outros 23 por acusações que incluem assassinato, lavagem de dinheiro e extorsão, informou a imprensa.
O chefe do cartel, Joaquín “El Chapo” Guzmán, não foi preso ainda no México e é acusado de participar numa guerra contra as drogas com o cartel Los Zetas e com o exército mexicano, que já matou mais de 40.000 pessoas nos últimos cinco anos.
Guzmán é considerado um dos homens mais temidos no submundo mexicano e até agora foi indiciado em vários estados dos EUA, incluindo Califórnia e Arizona.
O procurador-assistente dos EUA, Antonio Franco, disse ao El Paso Times numa coletiva de imprensa que a última acusação contra Guzmán e outros foi baseada na área de tráfico de drogas na cidade de Juarez, que está localizada ao lado de El Paso, Texas.
“O corredor Juarez é extremamente importante para o cartel de Sinaloa”, disse Franco conforme citado. “Sem esse corredor, eles não podem negociar essas drogas.”
Uma recompensa de 5 milhões de dólares por informações que levem à captura de Guzmán foi também anunciada por autoridades norte-americanas na terça-feira, informou a Reuters.
O suposto envolvimento de Guzmán na liderança do cartel inclui a realização de assassinatos que “envolvem extrema violência e uma exibição pública da vítima, incluindo a mutilação e desmembramento de partes do corpo de alguma forma ritualística ou simbólica, e a exibição de bandeiras com advertências escritas”, diz o indiciamento, segundo a Reuters.