Uma lesma rosa e fosforescente se tornou atração no Parque Nacional e da Vida Silvestre de Nova Gales do Sul na Austrália, após serem publicadas suas fotos em redes sociais.
A lesma vive no Parque Nacional do Monte Kaputar de 4.048 metros de altitude. Cerca de 17 milhões de anos atrás entrou em erupção “uma série de vulcões e milhões de anos de erosão esculpiram uma paisagem espetacular no Parque Nacional do Monte Kaputar, criando um mundo fascinante com alguns moradores muito coloridos”, disse o Parque Nacional nas redes sociais.
Até o momento sabe-se que ela pode crescer até cerca de 20 centímetros de comprimento e que normalmente se alimenta de líquens e algas encontrados em árvores e pedras, segundo a instituição, que anunciou que publicará novos resultados após mais investigações.
Numa entrevista com Michael Murphy, que trabalhou como guarda florestal por 20 anos, o profissional disse que essas lesmas ficam enterradas sob as folhas durante o dia e saem à noite às centenas para se alimentar. “Elas são criaturas incríveis de aspecto fantástico”, disse o Sydney Morning Herald.
As manhãs frias e nebulosas são o momento propício para encontrar centenas delas, disse o guarda do parque.
Elas pertencem ao grupo Triboniophorus aff. graeffei, um tipo que se alimenta inclusive de outros caracóis terrestres vegetarianos.
A lesma-rosa aparentemente tem características genéticas únicas no mundo e vive numa área de aproximadamente 10 quilômetros.
O Comitê Científico de Nova Gales do Sul, com as evidências recentes do habitat especial dessa criatura fluorescente, determinou preliminarmente que o local seja tratado como uma comunidade ecológica ameaçada, outorgando um dos níveis mais altos de proteção contra intrusão e desenvolvimento, informou SMH.
Teme-se que um aumento de 2 graus Celsius na temperatura possa afetar o cume do Kaputar com secura e afetar muitas espécies, incluindo a lesma-rosa.
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