Jovens portugueses e brasileiros estão pessimistas em relação ao futuro, diz estudo apoiado pela ONU

25/07/2013 12:54 Atualizado: 25/07/2013 12:54
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Portugal ficou em último lugar e Brasil ficou em 18º no ranking do Índice de Expectativa Juvenil (Creative Commons/Lenifuz Head)

Brasileiros e portugueses entre 15 e 29 anos estão pessimistas em relação ao futuro, aponta uma pesquisa da Organização Ibero-Americana da Juventude (OIJ) apoiada pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD). O estudo foi lançado na segunda-feira (22) em Madrid, Espanha, e coletou informações de mais de 20 mil jovens de 20 países.

A pesquisa produziu o Índice de Expectativa Juvenil, onde Portugal ficou em último lugar com 44,9% de jovens otimistas e o Brasil em 18º com 55,9%. O estudo mostra que a violência e a insegurança são os principais problemas enfrentados pelos jovens de todos os países avaliados. O uso de drogas e de álcool também esteve entre as respostas mais votadas pelos brasileiros.

Em geral, os latino-americanos se mostram mais favoráveis à integração regional, já que 60% deles aprovam o trânsito livre de pessoas, moeda única e a solidariedade para com os países pequenos. O único país que foi desfavorável às três medidas foi o Brasil, que, por outro lado, aprovou temas mais controversos, como o casamento gay, o aborto e a legalização da maconha.

Apesar da negatividade portuguesa e brasileira, o estudo mostrou que dois de cada três jovens latinos acreditam que dentro de cinco anos sua vida estará melhor. No topo do Índice de Expectativa Juvenil estão Equador, Costa Rica e Nicarágua, onde pelo menos 70% dos entrevistados têm esperança de um futuro mais promissor.

Essa matéria foi originalmente publicada pela Agência ONU

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