A adolescente se tornou um dos símbolos do direito feminino à educação no país árabe
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, baleada na cabeça em outubro de 2011 durante ataque atribuído ao Talibã, realiza hoje seu primeiro discurso a convite da ONU para a educação global durante o Fórum da Juventude.
“Malala tornou-se um símbolo do direito universal à educação”, anunciou ontem o porta-voz da ONU, Martin Nesirky.
“Esta menina frágil que ficou gravemente ferida tornou-se um poderoso símbolo não só para o direito das meninas à educação, mas pela demanda que podemos fazer sobre isso imediatamente”, disse à rede CBS o ex-primeiro-ministro Gordon Brown, enviado da ONU de educação, responsável por organizar o evento Dia Mundial Malala.
“Não haverá nenhum compromisso com qualquer extremista religioso que diz que as meninas não devem ir à escola ou parar de ir para a escola aos 10 anos”, afirma Brown.
Malala foi atacada durante uma viagem para a escola em um ônibus. Ela havia recebido ameaças anteriores de grupos talibãs que se opõem ao acesso das mulheres à educação.
Durante o discurso de Malala Yousafzai estarão presentes o secretário-geral, o presidente da Assembleia Geral e o enviado especial da ONU para a Educação Global.
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