Jornada de um empresário norte-americano com Falun Dafa

06/07/2012 03:00 Atualizado: 06/07/2012 03:00

Centenas de praticantes do Falun Gong se exercitam em Times Square para começarem um dia de festividades pelo Dia Mundial do Falun Dafa em 12 de maio de 2012. (Dai Bing/The Epoch Times)Chris Kitze é o fundador de várias empresas de mídia de alta tecnologia. Em seu tempo livre, ele gosta de participa de atividades culturais, viajar e ficar ao ar livre. Ele vive em São Francisco com sua esposa e dois filhos.

Em 2005, Kitze passou por uma multidão de praticantes do Falun Gong em Times Square, Nova York. Nos dois anos seguintes, ele tentou alguns métodos de meditação, mas nenhum teve efeitos óbvios em sua saúde. Em seguida, ele se lembrou da prática que viu uma vez em Nova York: Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa. “Um praticante local aqui no norte da Califórnia me disse que livros começar a ler e me ensinou os exercícios”, lembrou Kitze.

A abertura do Falun Dafa o impressionou. “Se você quer praticar, pratique. Se você não quiser praticar, não pratique. Ninguém incomodará você, não importa o que queira fazer. Todos os materiais que estudamos, todas as músicas dos exercícios, estão disponíveis gratuitamente na internet. “

Kitze disse que isso pode ser a razão por que o regime comunista chinês tinha tanto medo do Falun Gong que lançou uma campanha brutal de ódio e perseguição contra cerca de 100 milhões de praticantes há 13 anos, no mesmo país onde a prática se originou. “Porque está em seu coração e sua mente, isso é algo que nenhum governo poderia controlar, que é uma das razões por que um regime totalitário se oporia a isso”, disse Kitze.

Através do seu estudo dos ensinamentos do Falun Dafa e fazendo o conjunto de cinco exercícios simples, suaves e lentos, Kitze rapidamente notou mudanças positivas. “Perdi peso e aumentei minha resistência física e mental tremendamente. As preocupações do mundo que costumavam me manter acordado durante a noite simplesmente não me afetam mais”, disse ele. “Fazendo a prática, você realmente expande sua capacidade de aceitar ideias diferentes e manter uma serenidade que eu nunca pensei que eu seria capaz de alcançar.”

Mas as mudanças mais significativas estão nas suas relações com os outros. “Argumentos e brigas tornam-se coisas do passado. Não há realmente nenhuma razão para discutir e isso melhorou muito toda nossa vida familiar em casa”, disse Kitze. “Cada coisa ‘ruim’ que você encontra é apenas uma oportunidade de melhorar a si mesmo”, disse Kitze. “Uma vez que sua mente chega a esse estado, você tem uma paz interior que é realmente inabalável, é como um diamante, simplesmente sólido.” A melhoria da mente o ajudou através de sua vida cotidiana. “Isso me ajudou no meu negócio”, disse Kitze. “Eu agora sou muito mais consciente do impacto de minhas ações sobre os outros em todos os aspectos da minha vida.”

Além dos benefícios para a mente e o corpo, a vida de Kitze é muito normal. “Como praticante, eu vivo em nossa sociedade comum. Não é como se você tivesse de se tornar um monge ou algo assim ou desistir de sua casa, carro, trabalho, família e assim por diante. Eu tenho um trabalho regular e sou independente, assim como tenho sido nos últimos 30 anos”, disse ele.

Chris Kitze fala sobre os benefícios da prática do Falun Dafa numa comemoração realizada em 5 de maio no bairro chinês de São Francisco. (Li Ming/The Epoch Times)Uma vez por semana, Kitze medita na Praça Portsmouth no bairro chinês com outros praticantes. Frequentemente, os turistas visitantes da China ficam surpresos ao ver os norte-americanos e chineses fazendo uma prática que foi proibida na China desde 1999. Ao praticar na praça, Kitze acredita que pode ajudar os turistas chineses a terem uma chance de compreenderem melhor o Falun Dafa. “As pessoas ficam genuinamente surpresas ao saber o quão severa é a perseguição na China”, disse Kitze. Ele tem conversado com muitos chineses que tinham mal-entendidos sobre o Falun Dafa depois de verem propagandas cheias de ódio dirigidas contra a prática na televisão chinesa.

“Isso realmente me deixou triste, ver como eles estão sendo prejudicados por essa desinformação”, disse Kitze, recordando uma senhora chinesa que uma vez “literalmente pulou fora” de perto dele depois de saber que ele é um praticante do Falun Dafa. “Ser condicionado a esse tipo de mídia tem tornado muito difícil para os chineses aceitarem qualquer coisa diferente das mentiras que ouviram”, disse Kitze. “Na verdade, eu diria que todos os chineses estão sendo perseguidos por isso, não apenas os praticantes do Falun Dafa na China!”

Em relação aos recentes ataques contra praticantes do Falun Dafa em São Francisco, Kitze espera que tais ações não aconteçam mais na cidade conhecida por seus “belos pontos turísticos, restaurantes e hospitalidade”. “Este é um momento muito importante para São Francisco, que é uma cidade de vanguarda no mundo para a tolerância e um importante destino turístico do mundo”, disse Kitze. “Temos pessoas de literalmente todos os cantos da Terra visitando aqui. Ter este tipo de violência nas ruas em plena luz do dia não é a São Francisco que eu conheço.”