Jean-Auguste Dominique Ingres, grande pintor do século XIX – Parte 1

07/01/2014 05:57 Atualizado: 08/01/2014 06:20

Jean-Auguste Dominique Ingres, conhecido simplesmente como Ingres, nasceu em Montauban, na França, em 29 de agosto de 1780, e faleceu de pneumonia, na cidade de Paris, em 14 de janeiro de 1867. Foi um renomado pintor francês, que atuou na transição do Neoclassicismo para o Romantismo. Discípulo do pintor Jacques-Louis David, Ingres defendia a escola neoclássica, mas muitos veem em sua obra influências do movimento romântico. É atualmente considerado um dos mais importantes representantes da pintura do século XIX.

Suas telas têm uma técnica e qualidade impecáveis. Ingres respeitava profundamente os mestres do passado, assumindo depois da morte de David, seu mestre, o papel de paladino da ortodoxia clássica contra a ascensão do Romantismo.

Filho de escultor ornamentista, educou-se inicialmente na Academia de Toulouse e, depois, na oficina de  Jacques-Louis David. Permaneceu fiel aos postulados neoclássicos do seu mestre ao longo de toda a vida. Passou muitos anos em Roma, onde assimilou aspectos formais de Rafael e do maneirismo. Ingres preferia os retratos e os nus às cenas mitológicas e históricas. Entre os seus melhores retratos estão Bonaparte Primeiro Cônsul, A Bela Célia, O Pintor Granet e A Condessa de Hassonville. Nos nus que pintou (A Grande Odalisca, Banho Turco e, sobretudo, A Banhista) é patente o domínio e a graça com que se serve do traço. Possivelmente, sua obra mais conhecida é Apoteose de Homero, de desenho nítido e equilibrada composição.

Veja suas principais obras:

Auto-retrato aos vinte e quatro anos, 1804.
Auto-retrato aos vinte e quatro anos, 1804 (Domínio público)
Condessa de Haussonville, 1845.
Condessa de Haussonville, 1845 (Domínio público)
Banhista de Valpinçon, 1808.
Banhista de Valpinçon, 1808 (Domínio público)

Quadro enviado a Paris em 1808, para ser avaliado, conforme regulamento de sua bolsa de estudos. Ingres realiza um trabalho preciso e elegante, sem deixar vestígios da ação do pincel. Manipula e transforma elementos em busca de uma beleza ideal.

Édipo e a Esfinge, 1808-1827.
Édipo e a Esfinge, 1808-1827 (Domínio público)
Antíoco e Stratonice, 1774.
Antíoco e Stratonice, 1774 (Internet)
Júpiter e Tétis, 1811.
Júpiter e Tétis, 1811 (Internet)
Retrato de Granet, 1807.
Retrato de Granet, 1807 (Domínio público)
Amédée-David, o Conde de Pastoret, 1823-26.
Amédée-David, o Conde de Pastoret, 1823-26 (Internet)
Retrato de Napoleão Bonaparte como Primeiro Cônsul, 1803-1804.
Retrato de Napoleão Bonaparte como Primeiro Cônsul, 1803-1804 (Domínio público)
Napoleão em seu trono de imperador, 1806.
Napoleão em seu trono de imperador, 1806 (Domínio público)
Retrato da Senhora Senonnes, 1814.
Retrato da Senhora Senonnes, 1814 (Internet)
Princesa Caroline Murat, 1814.
Princesa Caroline Murat, 1814 (Internet)
Rafael e Fornarina, 1814.
Rafael e Fornarina, 1814 (Internet)
A Grande Odalisca, 1814.
A Grande Odalisca, 1814 (Domínio público)
Joana d'Arc na coroação de Carlos VII na Catedral de Reims, 1854.
Joana d’Arc na coroação de Carlos VII na Catedral de Reims, 1854 (Internet)
O sonho de Ossian, 1813.
O sonho de Ossian, 1813 (Domínio público)

Veja também: Jean-Auguste Dominique Ingres, grande pintor do século XIX – Parte 2