Jean-Auguste Dominique Ingres, conhecido simplesmente como Ingres, nasceu em Montauban, na França, em 29 de agosto de 1780, e faleceu de pneumonia, na cidade de Paris, em 14 de janeiro de 1867. Foi um renomado pintor francês, que atuou na transição do Neoclassicismo para o Romantismo. Discípulo do pintor Jacques-Louis David, Ingres defendia a escola neoclássica, mas muitos veem em sua obra influências do movimento romântico. É atualmente considerado um dos mais importantes representantes da pintura do século XIX.
Suas telas têm uma técnica e qualidade impecáveis. Ingres respeitava profundamente os mestres do passado, assumindo depois da morte de David, seu mestre, o papel de paladino da ortodoxia clássica contra a ascensão do Romantismo.
Filho de escultor ornamentista, educou-se inicialmente na Academia de Toulouse e, depois, na oficina de Jacques-Louis David. Permaneceu fiel aos postulados neoclássicos do seu mestre ao longo de toda a vida. Passou muitos anos em Roma, onde assimilou aspectos formais de Rafael e do maneirismo. Ingres preferia os retratos e os nus às cenas mitológicas e históricas. Entre os seus melhores retratos estão Bonaparte Primeiro Cônsul, A Bela Célia, O Pintor Granet e A Condessa de Hassonville. Nos nus que pintou (A Grande Odalisca, Banho Turco e, sobretudo, A Banhista) é patente o domínio e a graça com que se serve do traço. Possivelmente, sua obra mais conhecida é Apoteose de Homero, de desenho nítido e equilibrada composição.
Veja suas principais obras:
Quadro enviado a Paris em 1808, para ser avaliado, conforme regulamento de sua bolsa de estudos. Ingres realiza um trabalho preciso e elegante, sem deixar vestígios da ação do pincel. Manipula e transforma elementos em busca de uma beleza ideal.
Veja também: Jean-Auguste Dominique Ingres, grande pintor do século XIX – Parte 2