Jacopo della Quercia (Quercia Grossa, 1367 – Siena, 1438) foi o mais renomado escultor de Siena, na Itália, durante o Renascimento. Foi contemporâneo de Brunelleschi, Ghiberti e Donatello. É considerado o precursor de Michelangelo.
Veja algumas obras do artista. Considere que as obras têm cerca de 600 anos.
Fonte Gaia, na cidade de Siena, Itália (Internet)
As “Esculturas da Fonte Gaia” (em mármore, 1414-1419, no Palazzo Publico da cidade de Siena, na Itália). Foi desmembrada no século XIX e suas partes estão muito danificadas. Em seu lugar há uma cópia. A obra deu tamanha fama a Jacopo que ele ficou conhecido por seus contemporâneos como “Jacopo della Fonte”. Nos relevos que decoram os muros há cenas de A Criação de Adão e Eva , A Expulsão do Paraíso , uma imagem da Virgem e seu Filho bem como temas de mitologia relacionados a Rómulo e Remo, fundadores de Roma.
Madonna (Silvestre) segurando seu Filho, em mármore, na Catedral de Ferrara, 1406. É considerada uma das primeiras obras do artista, ainda ligada ao estilo gótico. (Internet)
Madonna da Humildade, mármore, ano 1400 (Internet)
“Pilar Batismal do Batistério de Siena” (Mármore e bronze, 1417, Catedral de Siena). Trata-se de uma obra feita com a colaboração entre Jacopo della Quercia, Donatello e Ghiberti. A figura de São João no topo do pilar é de Jacopo bem como as imagens em relevo que decoram o conjunto na base (Internet)
Um dos relevos em bronze na base do pilar do Batistério feito por Jacopo. Trata-se de Zacarias no Templo , no qual pode-se ver uma grande influência de Ghiberti (Internet)
Altar feito para a capela mortuária de Lorenzo de Trenta: em mármore, 1442, na Igreja de São Fedriano, em Luca. Tem reminiscências góticas como, por exemplo, os arcos sobre as imagens. (Internet)
Detalhe do Altar feito para a capela mortuária de Lorenzo de Trenta. A figura de Madonna contrasta com o conjunto por ser basicamente Renascentista (Internet)
Portões da Igreja de São Petrônio, Bolonha, 1425-1439. Os painéis quadrangulares de mármore mostram histórias do livro Gênesis da Bíblia, entre elas, a história de Adão e Eva. (Internet)
Detalhe das esculturas no Portões da Igreja de São Petrônio (Internet)
“A criação de Adão”, 1425-1435. A figura de Deus é solene, inspirada em figuras clássicas; o manto ajuda a potencializar o volume e amplitude da figura. Deus aponta para a “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal” e adverte bondosamente Adão para que não coma do fruto proibido. O Adão, nu, evidencia um estudo suave da anatomia com formas bem arredondadas. (Internet)
“A Tentação”, 1425-1428, mostra os corpos de Adão e Eva nus ao lado da “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”. A serpente com cabeça humana, enrolada na árvore, olha para Eva e incitá-a a comer o fruto. Eva afasta a serpente com uma mão, enquanto, com a outra, pega o fruto, o que indica uma ambivalência perante o pecado. Adão, representado com musculatura atlética, não fica passivo, ele presencia a cena e mais tarde também cairá diante da mesma tentação (Internet)
O painel com o tema “Expulsão de Adão e Eva do Paraíso, 1435, lembra o da Fonte Gaia, em Siena, porém Jacopo evolui, pois o estudo anatômico dá mais personalidade às figuras. (Internet)
“O tumba de Ilaria del Carretto” (mármore, 1406-1413, Catedral de San Martino, em Luca, Itália). É a tumba da segunda esposa falecida de Paolo Guinigi, um tirano que vivia do comércio. Ela morreu ao dar à luz ao segundo filho de Paolo, em 1405. Confrontos locais fizeram que o conjunto original fosse destruído em 1430, restando só o que é mostrado na imagem. Aos pés da figura da mulher há um cão que olha carinhosamente para Ilaria, o que simboliza felicidade. O abdómen inchado de Ilaria é uma indicação de sua morte, o parto (Internet)
O rosto da escultura mostra um estado de paz; o cabelo está adornado com um tipo de cocar ou turbante, que também lembra penteados da época romana. Na vestimenta dominam as formas retas. (Internet)
Jacopo della Quercia é um dos grandes escultores de sua época.
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