Listando todos os problemas econômicos, sejam eles fiscais, financeiros, cambiais, recessão, todos eles somados não chegam perto da crise das relações externas brasileiras, percebida internacionalmente.
Na gestão Lula, a política interna foi entregue aos moderados do PT e a externa aos “revolucionários”, através de Marco Aurélio Garcia. Irmandade com os bolivarianos, aproximação com o Irã, com a Líbia, com o Hamas.
Leia também:
• Nintendo encerra operações no Brasil devido a altos impostos
• Família de segundo traficante brasileiro no corredor da morte leva laudo psiquiátrico à Indonésia
• Governo do PT e Evo Morales: misteriosas coincidências envolvem indenizações, estradas, BNDES, Petrobras…
Havia uma expectativa de que com Dilma a política externa fosse suavizada. Ao contrário: foi radicalizada. Ruptura branca com os EUA por causa das invasões de sistemas eletrônicos. Isso ocorreu com todos, Reino Unido, Alemanha. Mas só o Brasil “rompeu” através da ausência simbólica de Dilma em contatos com os EUA. O Brasil de Dilma liderou a invasão dos chanceleres ao Paraguai, respaldando um golpe militar bolivariano, que não veio.
Em discurso na ONU, Dilma “compreendeu” o extremismo árabe. Agora suspende a ida a Davos pela posse de Evo Morales. Ora, o avião presidencial poderia levar umas 4 horas entre ir a La Paz participar da posse e levantar voo para a Suíça. Ou vice-versa. O evento dura uns 10 dias.
O Brasil perdeu credibilidade em todos os organismos internacionais, com exceção do bolivariano – hoje – UNASUR. A Venezuela implode e o Brasil de Dilma é solidário irrestritamente com Maduro. A Argentina se desorganiza e Dilma lidera o apoio ao caos kirchnerista. E assim por diante. Submete-se a uma política externa grupal bolivariana como no caso agora com a China.
E Dilma reitera que é essa a sua política externa e que a aprofundará. Troca de ministros para ganhar tempo e nada vai mudar. Uma situação de extrema gravidade que não se resolve com a nomeação de um ministro de confiança do mercado como na economia. Parceiros externos geram compromissos de médio e longo prazos. A crise da política externa brasileira não tem e não terá solução neste governo.
Resistência e torcida para não se agravar ainda mais.
Nota:
O mais correto é afirmar que o Brasil abdicou de uma Política Externa Soberana. Suas ações e limites foram ditados do exterior. O articulista contorna a principal questão, que o “Itamaraty do B” conduzido por Marco Aurélio Garcia, somente cumpriu ordens, que vinham do exterior e eram referendadas por Lula e Dilma Rousseff.
Mais a ridícula posição de “adolescência tardia” do Governo Rousseff com críticas e ações de pura birra juvenil ao Governo Americano.
Hoje o Brasil sofre um cerco que tende a estrangular o nosso domínio e liderança na América Latina por um novo aliado incondicional do Palácio do Planalto: a China.
Editado pelo Epoch Times