Israelenses celebram ‘Dia Mundial do Falun Dafa’ em Jerusalém

15/05/2014 17:29 Atualizado: 16/05/2014 06:40

Praticantes de Falun Dafa em Israel celebraram o ‘Dia do Falun Dafa’ no Portão Jaffa de entrada à antiga cidade de Jerusalém, em 9 de Maio.

Milhares de turistas e residentes assistiram às demonstrações dos métodos de exercícios dos praticantes e receberam uma explicação compreensiva sobre a pacífica prática de qigong, e como o Partido Comunista Chinês tem duramente perseguido o Falun Gong pelos últimos 15 anos. Muitos residentes turistas expressaram sua opinião em meio à perseguição brutal e assinaram uma petição para que cessasse.

Ido, um jovem israelense, disse em uma entrevista ao Epoch Times que a colheita de órgãos de praticantes de Falun Gong era um problema moral sério, contrário ao Judaísmo e à Humanidade. “Deveria existir um envolvimento sério de algum órgão que possa agir em nome dos praticantes perseguidos e erradicar do mundo a colheita de órgãos”, ele disse.

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Eli, praticante de Falun Gong há 14 anos, afirma que este método o ajudou a melhorar consideravelmente suas condições físicas e, mais importante, melhorar seu estado mental de modo que passou a ficar mais relaxado e em paz no cotidiano.

“Cidadãos do mundo precisam se mobilizar e estimular seus governos e membros do parlamento a se manifestarem contra o regime chinês e acabar com a perseguição”, disse Eli. “Ainda chegará o dia em que nos será perguntado: o que você fez quando soube que o Holocausto existia na China? Você se juntou aos praticantes? Se posicionou contra a perseguição?”, ele acrescenta.

O Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, é uma prática tradicional chinesa de qigong guiada pelos princípios de Verdade, Compaixão e Tolerância. Ela começou a ser perseguida em 1999 pelo regime chinês. Desde então os praticantes são torturados, mortos e têm seus órgãos extraídos sem consentimento. Essa política de extermínio vem sendo sistematizada pelo Partido Comunista Chinês, para aumentar dramaticamente os lucros do regime e de suas autoridades mediante um comércio antiético de órgãos para transplante.