No exterior, investidores necessitam de informações precisas sobre a situação econômica e política da China, mas eles não têm acesso a isso por meio da mídia controlada pelo regime chinês.
Por exemplo, quando começou o Movimento Guarda-Chuva, que luta pela democracia em Hong Kong, os estudantes que protestavam pacificamente faziam isso empregando meios corretos para expressar sua demanda pelo verdadeiro sufrágio universal. No entanto, o regime chinês rotulou os protestos como “tumulto” e, usou vários mecanismos para torcer os fatos, mostrando os manifestantes sempre por um enfoque negativo.
Pelo fato de que o mercado chinês passou a ser a segunda maior economia do mundo, o desenvolvimento da China passou a estar intimamente ligado ao resto do mundo. Nos últimos dois anos, eventos como a fuga do chefe de polícia Wang Lijun para o consulado dos Estados Unidos; a condenação de Bo Xilai, um ex-membro do Politburo; e a queda do ex-chefe da segurança pública Zhou Yongkang levaram a uma enorme fuga de capitais. Outros países vêm questionando o que realmente ocorreu na China durante esses incidentes.
De acordo com Guo Jun, a gerente da agência do Epoch Times em Hong Kong, nos últimos dez anos o Epoch Times vem persistentemente apresentando notícias sobre a China e analisando a situação do regime. No início de 2012, o Epoch Times previu a queda de Zhou Yongkang.
Ela acrescentou que, em setembro de 2013, o Epoch Times revelou os casos de corrupção e assassinato cujo ex-chefe da segurança interna estava envolvido e novamente asseverou sua queda. Essas previsões também se revelaram corretas.
As ações da PetroChina atualmente caíram de um patamar de US$ 1,46 em 2013 para US$ 1,10. Um investidor disse que os riscos políticos se tornaram o fator mais importante na Bolsa de Hong Kong; ele lamentou não ter lido antes o Epoch Times, pois sofreu uma grande perda em ações da PetroChina.
É difícil entender como a fuga de um chefe de polícia possa ter um impacto tão grande sobre o Partido Comunista Chinês (PCC) e levar à prisão do poderoso Zhou Yongkang, também um ex-membro do Politburo, o órgão máximo do poder político na China. Guo Jun explicou que isso se deve ao fato de que a maioria das notícias da China requer saber ler nas entrelinhas.
“Em Hong Kong e Taiwan é difícil ler notícias verdadeiras sobre a China continental, antes pelo contrário…”, falou Guo Jun. Ela disse que o poder do PCC se baseia em mentiras e por isso ele tem de manipular a mídia para enganar seu povo, a fim de manter de pé seu regime.
À medida que o mercado da China se expande, para manter continuamente seu regime, o PCC precisa da ajuda da mídia internacional para projetar notícias sobre a China que lhe sejam favoráveis, segundo Guo Jun.
Por isso, o PCC vem seduzindo magnatas da mídia por meio de interesses econômicos ou intimidando-os, a fim de manipular a perspectiva da informação e obrigá-los a desistir do princípio fundamental da integridade e veracidade dos relatos que uma mídia deve salvaguardar.
Guo Jun deu o exemplo do South China Morning Post, que era o principal jornal em inglês em Hong Kong. Depois que o PCC o comprou, por meio de Robert Kuok, o homem mais rico da Malásia, seu editor-chefe foi substituído por Wang Xiangwei, um membro da Conferência Consultiva Política Popular, uma instituição submissa ao PCC.
Ela também afirmou que o Epoch Times é uma mídia completamente independente, sem investimento na China, então o assédio econômico e a pressão do PCC não tem qualquer efeito sobre ele. O Epoch Times tem continuamente apresentado notícias precisas sobre a China e está empenhado em revitalizar a cultura tradicional chinesa.
Assim, embora o mercado de mídia impressa venha encolhendo rapidamente em todo o mundo, o Epoch Times tem inversamente crescido nos últimos 14 anos, com circulação em 35 países e 21 idiomas.
Guo Jun também disse que a política e a economia na China comunista são inseparáveis. Por trás de muitas empresas listadas estão as mãos do PCC, e pessoas de diferentes setores estão ansiosas para saber o que vem ocorrendo na China.
Para os investidores estrangeiros tomarem decisões corretas, eles têm de estar bem atualizados sobre a situação política do PCC e a real evolução dos fatos, disse Guo Jun. O Epoch Times é sua única janela para acessar a verdadeira China.