Ordenadas pelo Partido Comunista Chinês
Os líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) ordenaram recentemente que as instituições financeiras destruíssem vários arquivos secretos relacionados com a perseguição ao Falun Gong, num esforço para eliminar evidências antes que a história da perseguição de 13 anos seja exposta. Tal destruição em grande escala de arquivos secretos é uma ocorrência histórica rara.
Um anônimo da indústria financeira chinesa disse recentemente a um repórter do Kanzhongguo.com que o PCC ordenou que todos os arquivos secretos (incluindo ultrassecretos, secretos, confidenciais e informações internas) emitidos pelo Comitê Central do PCC fossem removidos. As instituições financeiras em todos os níveis devem informar sobre a situação de sua operação de limpeza.
Em 12 de junho de 2012, o artigo do Kanzhongguo.com tratou de dois arquivos secretos do PCC. Um arquivo, datado de 23 de fevereiro de 2009 e intitulado “Discurso durante a reunião-geral de trabalho do CAPL”, contém um discurso de Zhao Xi, o secretário do Comitê dos Assuntos Político-Legislativos (CAPL) em Hulunbeir na Mongólia Interior, dizendo, “Temos de estar altamente preparado do começo ao fim do ano para seguir a política de ‘gestão regional’ de não deixar para os membros do Falun Gong qualquer lugar para se esconder. Devemos concluir esta tarefa como uma missão política séria.”
Wen Zhao, um especialista em assuntos chineses e comentarista social, disse ao Epoch Times que tem sido falado amplamente na internet que o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao pretende retratar o Falun Gong e o Massacre da Praça da Paz Celestial (Tiananmen) ocorrido em 4 de junho de 1989. No entanto, para limpar o nome e restaurar a reputação do Falun Gong, os envolvidos na perseguição devem assumir a responsabilidade legal e serem abertamente julgados em tribunal. Os responsáveis pela perseguição estão altamente sensíveis ao que pode ocorrer, então, eles querem destruir todas as provas de seus crimes para se salvarem.
Esta purgação súbita e maciça de informação relacionada com a perseguição ao Falun Gong, ainda assim, não poderá salvar os autores da exposição. Relatórios anteriores já revelaram o conteúdo de alguns documentos classificados.
Chen Yonglin, um ex-diplomata chinês no consulado de Pequim em Sydney, Austrália, expôs um arquivo classificado e intitulado “Esquema de trabalho da missão diplomática especial anti-Falun Gong”, que foi criado pelo consulado do PCC em Sydney no dia 7 de fevereiro de 2001.
Esse arquivo secreto contém calúnias do PCC sobre o Falun Gong e instrui o consulado a incriminar a prática espiritual. Ao mesmo tempo, ele instrui o consulado a apoiar associações de estudantes chineses e grupos chineses pró-PCC para difundirem propaganda anti-Falun Gong nas comunidades chinesas no estrangeiro.
Em 2006, o Epoch Times relatou um caso na cidade de Macheng, na província central de Hubei, em que a Agência 610, uma força-tarefa extralegal da polícia criada especificamente para perseguir os praticantes do Falun Gong, claramente pedia que quatro documentos relacionados com a perseguição ao Falun Gong fossem destruídos. Dois desses documentos são intitulados “Introduzindo cuidadosamente os comentários adicionais relacionados às pessoas do Falun Gong” e “Resumo das atividades do Falun Gong no exterior”.
Em outro arquivo classificado de 2010 e intitulado “Impedindo a interferência da organização do Falun Gong na Exposição Internacional de Shanghai”, o PCC usou a Exposição Internacional para perseguir, caluniar e prender praticantes do Falun Gong na área em torno de Shanghai.
Nota do Editor: Quando o ex-chefe de polícia de Chongqing, Wang Lijun, fugiu para o consulado dos EUA em Chengdu em 6 de fevereiro, ele colocou em movimento uma tempestade política que não tem amenizado. A batalha nos bastidores gira em torno da postura tomada pelos oficiais em relação à perseguição ao Falun Gong. A facção das mãos ensanguentadas, composta pelos oficiais que o ex-líder chinês Jiang Zemin promoveu para realizarem a perseguição ao Falun Gong, tenta evitar ser responsabilizada por seus crimes e continuar a campanha genocida. Outros oficiais têm se recusado a continuar a participar da perseguição. Esses eventos apresentam uma escolha clara para os oficiais e cidadãos chineses, bem como para as pessoas em todo o mundo: apoiar ou opor-se à perseguição ao Falun Gong. A história registrará a escolha de cada pessoa.