Nativo da Austrália, Andy Shia possui um humor atrevido que você não suspeitaria por seu aspecto contemplativo. Elogiado por sua versatilidade em representar personagens complexos, o Sr. Shia começou a se apresentar no palco com o Shen Yun Performing Arts em 2007.
Nesse tempo com o Shen Yun, uma companhia de dança e música clássica chinesa, ele tem desempenhado o papel cômico do personagem folclórico chinês Sha Wujing, assim como um policial moderno chinês que é impulsionado pelo ódio.
“Assim que ele entra no palco, ele captura a atenção do público”, diz o coreógrafo Tia Zhang. “Ele é ótimo nesses papéis e é adorável no palco”.
Adorável sim, inclusive quando ele está vestindo uma indumentária ‘gorda’ e um focinho de porco numa peça sobre o lendário Rei Macaco, em que um trio exótico – composto de um macaco, um porco e um ogro – protege um monge numa peregrinação budista. Por dois anos, o Sr. Shia tem aperfeiçoado o papel de Sha Wujing, um porco lascivo e glutão.
“Quando recebi este papel pela primeira vez, eu levei duas semanas apenas para encontrar as expressões corretas”, disse ele. Ele assistiu ao filme ‘Jornada para o Oeste’ para aprofundar sua compreensão do romance clássico chinês de mesmo nome do qual se origina a história. Observando-o em atuação, o Sr. Shia traz esse personagem mítico à vida e, não importa o quão estranho possa ser a história para este novato na literatura chinesa, ele faz Sha Wujing instantaneamente adorável.
Mas o Sr. Shia também pode parecer não tão belo quando representa o papel de um agente comunista chinês em busca de praticantes do Falun Dafa, uma disciplina espiritual chinesa cujas vidas estão em perigo na China devido a uma brutal perseguição que já dura mais de 15 anos.
“Eu tenho de sentir todo esse ódio. Os movimentos e expressões têm de transmitir esta perspectiva do mal e da maldade”, disse Shia, sendo ele próprio um praticante do Falun Dafa. “É definitivamente um sentimento muito contraditório ter de retratar todo esse ódio”.
“Isso surpreende a mim mesmo”, disse Shia. “Eu não sabia que tinha essa outra metade”.
Em várias peças que retratam a perseguição policial, o Sr. Shia e outros bailarinos, que desempenham esses perpetradores furiosos, cercam suas vítimas. “Numa peça, eu tenho uma luva vermelha e esfaqueio um praticante pelas costas”, disse ele. Estas peças caracterizam as forças do bem e do mal e suas consequências, além do fato de que o Partido Comunista Chinês está perseguindo e abusando dessas pessoas por causa de seus princípios e fé.
Atualmente, o Sr. Shia aparece em quase todas as danças em que artistas masculinos estão presentes, eis então que ele mostra ainda mais sua versatilidade artística, seja como um jovem e alegre monge, um guerreiro imperial, um camponês…
“Para mim, transitar entre os personagens é como mudar de roupa. Você se torna o momento.”
Para mais informações, visite: ShenYunPerformingArts.org
O Epoch Times se orgulha em patrocinar o Shen Yun Performing Arts