Zhao Kuangyin (927-976), também conhecido como Imperador Taizu, foi o fundador da Dinastia Song. Como líder militar, ele reunificou a maior parte da China a partir de muitos pequenos reinos fragmentados. Ele também é visto como um governante humanitário que deu às pessoas mais liberdade de expressão e melhorou o sistema de seleção dos funcionários governamentais para ser mais meritório e eficiente, o que solidificou ainda mais o império.
Durante seu governo, o Imperador Taizu esteve plenamente consciente de que “o destino de uma nação é decidido por seu povo”. Ele promoveu o lema “conter meus próprios desejos e cuidar mais do meu povo” e tinha-o impresso na tela da janela de seu quarto como um lembrete, o qual ele seguiu no melhor de suas capacidades.
Os registros históricos mostram que o Imperador Taizu tinha uma vida frugal mesmo depois de ascender ao trono. Ele mantinha uma poltrona comum e seu quarto era decorado de forma simples, com cortinas de tramas de tecido e junco, o que se assemelhava a um ambiente familiar comum, exceto pelo artesanato mais refinado. Ele preservava e usava roupas antigas e esperava que seus parentes vivessem de forma semelhante. Ele perguntou uma vez a rainha: “Como você pode esperar que as pessoas a apoiem se você tomar a riqueza delas para agrado próprio?” Outra vez, ele repreendeu sua filha quando ela usava um vestido suntuoso com bordados caros: “Você deve ser grata ao céu por nascer numa família rica e nunca abusar de suas bênçãos com extravagância, pois isto pode gerar consequências negativas para você!”
Taizu era um governante generoso com seu povo. Houve alguns desastres naturais durante seu reinado e o imperador sempre respondeu com medidas de alívio, isenção de impostos e provisão de abrigos. Ele pediu às autoridades locais que pacificassem os afetados e lidassem com as consequências dos desastres com grande cuidado e dedicação.
Ele foi chamado de “imperador reto” por reprimir duramente os funcionários corruptos. Durante seu reinado de 16 anos, ele ordenou a execução de 28 destes funcionários. Ele também isentou de anistia todos os funcionários julgados culpados de corrupção.
O imperador também implementou um sistema aperfeiçoado de seleção de talentos. Ele reviveu o chamado exame imperial em 973 d.C., um exame público de seleção de talentos presidido pelo próprio imperador na corte. Exames do tipo ocorreram pela última vez 300 anos antes na Dinastia Tang.
Uma vez, um examinador manipulou a lista de classificação após receber propina. Temendo protestos por parte dos candidatos, ele apresentou a lista a Taizu antes do anúncio oficial, na esperança de usar o aval imperial para justificar seu arranjo.
O imperador reagiu severamente: “Eu o designei examinador responsável pela admissão. Qual é o propósito de pedir meu aval se eu nunca revisei seus papéis? Se eu ouvir qualquer reclamação após o anúncio oficial, eu o responsabilizarei!” O examinador ficou tão assustado que corrigiu a classificação para corresponder à realidade.
De acordo com os registros históricos, quando alguns candidatos descobriram o esquema de suborno de um examinador e apelaram ao imperador, Taizu preparou as provas de exame em pessoa e ordenou uma nova rodada de provas. Depois disso, ele insistiu em manter a segunda rodada de provas, passou a convocar os novos exames por si mesmo e sistematizou os critérios de prova. Aqueles que se destacavam nos exames imperiais passaram a ser chamados de “alunos do imperador” e os novos padrões foram considerados uma melhoria considerável no sistema de seleção.
Sob seu reinado, a China testemunhou um período glorioso nas realizações artísticas, filosóficas, literárias e econômicas.
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