No último domingo, milhares de praticantes do Falun Gong se reuniram em Hong Kong para uma passeata pacífica em protesto à perseguição de 14 anos do regime chinês contra a disciplina espiritual. O evento contou ainda com a presença de vários parlamentares de Hong Kong, além de representantes da imprensa independente e de ativistas dos direitos humanos da China continental.
Além de reivindicar o fim da perseguição, os manifestantes também criticaram os lobbies políticos em Hong Kong e a atuação do chefe-executivo Leung Chun-ying, que tem sistematicamente servido os interesses e diretrizes do regime comunista, além de incentivar posturas agressivas contra o Falun Gong, atitude encaradas pelo povo de Hong Kong como uma ofensa à soberania da região.
O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática avançada da Escola Buda baseada nos princípios de verdade, compaixão e tolerância e que visa o fortalecimento do corpo e o aperfeiçoamento da mente de seus praticantes. Difundida a partir de 1992 pelo Sr. Li Hongzhi, o Falun Gong possui mais de 100 milhões de praticantes espalhados por dezenas países e bem recebido e elogiado pela sociedade civil e por várias figuras internacionais.
Em 1999, temoroso pela expansão do Falun Gong na China continental e pelo descrédito às ideologias comunistas, o então líder chinês Jiang Zemin lançou campanha de perseguição brutal, condenando praticantes inocentes à reeducação pelo trabalho forçado, onde são torturados e executados por seus órgãos para lucro no mercado negro de transplantes.
Por 14 anos, os praticantes de Falun Gong têm esclarecido a verdade sobre a perseguição às pessoas do mundo, organizando manifestações pacíficas e civilizadas, enquanto o governo chinês insiste em gastar fortunas em recursos materiais e humanos para manter a perseguição nacional e expandi-la a outros países.
Após Leung Chun-ying ter assumido o poder em Hong Kong, ele adotou diversas medidas favoráveis à perseguição, restringindo liberdades individuais e a expressão dos locais, gerando grande insatisfação na população, cuja grande maioria é favorável à democratização de Hong Kong e da China continental. Nos últimos anos, o povo de Hong Kong tem mostrado simpatia pela causa do Falun Gong e apesar das interferências políticas do regime chinês, eles têm comparecido em grande número às manifestações populares contra o regime repressivo do Partido Comunista Chinês.
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