Três pessoas morreram hoje (24) e outra ficou gravemente ferida após tiroteio no Museu Judaico em Bruxelas, capital da Bélgica. De acordo com uma testemunha mencionada pela France Presse de nome Alain Sobotik, havia dois corpos, de uma mulher e de um homem, na entrada do museu.
Os tiros teriam sido disparados dentro e fora do edifício. Dois homens teriam chegado em um Audi e estacionado em fila dupla, um deles teria descido do carro e começado a atirar contra as pessoas em frente ao museu, depois teria entrado e disparado mais uma vez, e logo depois fugido, de acordo com a mesma testemunha.
Autoridades do país se manifestaram quanto ao ocorrido. O primeiro-ministro Elio Di Rupo já enviou condolências aos parentes das vítimas e se disse “bastante chocado” com o que aconteceu, através de sua conta na rede social Twitter. A ministra do Interior Joêlle Milquet foi ao local horas depois do ataque e disse que suspeita de um atentado. “Tudo leva a crer que se trata de um atentado antissemita”, disse a ministra, segundo o jornal La Libre. E o ministro das Relações Exteriores, Didier Reynders, que também passou pelo local, disse através do Twitter que estava chocado com o ataque. “Penso nas vítimas que vi no local e em suas famílias”, twittou.
O Museu Judaico da Bélgica é muito conhecido por suas galerias de arte e antiquários. Ele está localizado em um dos bairros mais turísticos de Bruxelas, o Sablon. Suas coleções mostram a vida e a trajetória dos povos judaicos na Holanda e na Bélgica a partir do século XVIII.