Hitler, Socialismo e a Agenda Racial

20/02/2015 16:00 Atualizado: 14/04/2017 20:49

“Vamos considerar o judeu real, mundano – e não o judeu do Sabbath, como Bauer faz, mas o judeu do cotidiano. Não olhemos para o segredo do judeu em sua religião, mas vamos olhar para o segredo de sua religião no judeu real. Qual é a base secular do judaísmo? … a necessidade prática, o interesse próprio. O que é a religião mundana do judeu? A trambicagem. Qual é o seu Deus mundano? O dinheiro. Muito bem! Emancipação da usura e do dinheiro, consequentemente, da prática, o judaísmo real, seria a auto-emancipação do nosso tempo… Em última análise, a emancipação dos judeus é a emancipação da humanidade do judaísmo”.

Pode-se pensar que esta longa citação é apenas mais um discurso retórico do infame Adolf Hitler. No entanto, ela não é. Esta citação é de ninguém menos do que Karl Marx, o pai dos ideais do Comunismo e do Socialismo Revolucionário. Curiosamente, Marx era descendente de uma longa linha de rabinos judeus cabalistas, fato que lhe custou muito esforço para ocultar.

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Considere a próxima citação.

“Nós somos socialistas, somos inimigos do sistema econômico capitalista de hoje que explora os economicamente fracos, com os seus salários injustos, com a sua avaliação indecoroso de um ser humano de acordo com a riqueza e a propriedade, em vez de responsabilidade e desempenho, e todos nós estamos determinados a destruir este sistema sob quaisquer condições.”

Pode-se dizer facilmente que esta citação é de Marx. Não é? Errado. Esta citação foi feita a partir de um discurso de Adolf Hitler em 1º de maio de 1927. Ele também tem uma herança judaica.

Para alguns, a mera sugestão de que Adolf Hitler permeia os ideais do socialismo e da teoria marxista é nada menos que uma heresia. No entanto, após um estudo mais racional e minucioso de documentos históricos pode-se facilmente encontrar a similaridade que une todos os chamados movimentos “revolucionários” que surgiram desde a publicação de “O Manifesto Comunista”, em 1848, assim como em outros escritos.

Este artigo é a primeira parte de uma série que examina a origem do Socialismo, Comunismo e as terríveis táticas de “engenharia social” utilizadas desde o nascimento do Movimento Socialista internacional para atingir o resultado final… Utopia.

O que é o Socialismo?

Muitos dicionários dizem que o socialismo é a forma democrática de governo em que cada cidadão tem uma voz. Além disso, alega-se que todas as classes e raças devem ter uma participação igual.

No entanto o próprio ideal do Socialismo foi escrito por Karl Marx. Então, como ele o define?

Marx afirmava que o Socialismo não é uma forma de governo, mas é um Estado, um Estado policiado e projetado em que uma nação assume enquanto em “transição” de um modelo capitalista para uma sociedade comunista, enquanto a “utopia comunista” é o resultado final desejado da plena transição; um mundo sem polícia, sem propriedade, sem religião, sem classes sociais, até mesmo sem a necessidade de governo, nenhuma guerra… uma terra imaginária de eterna harmonia.

Tudo isso pode ser alcançado de forma pacífica e simplesmente rasgando-se os títulos de propriedade privada?

A resposta é não, o estado de “transição” do Socialismo é a tarefa de “transformar” os cidadãos para um futuro super-Estado. Então como faz o aparelho socialista com aqueles que não querem ser transformados?

Marx e outros socialistas apontam para a necessidade de remover elementos indesejáveis da sociedade. A maioria diz que estes indesejáveis vieram na forma de classe dominante burguesa, mas não parou por aí. A planificação social requer a escolha de políticas públicas mas, mais importante, quem seria o modelo para se ajustar a esta nova Utopia e quem não o seria.

Em última análise, não havia uma vara de medição para ajudar na escolha de quem ficaria e quem seria removido.

Então, qual é o critério? Através de um processo cuidadosamente pensado e muito debatido, as normas universalmente aceitas na era moderna eram muito primitivas. Mais uma vez, uma medida extrema tinha de ser tomada.

Quando Marx escreveu o Manifesto Comunista, ele não era a única pessoa no mundo que acreditava em suas teorias, nem foi ele o autor. Na verdade, era uma ideia que já vinha sendo alimentada por quase 100 anos, juntamente com uma outra teoria muito controversa e emergente.

Sendo o Socialismo um regime ateu, esperava-se ou entendia-se que seus adeptos acreditariam simplesmente na “evolução do homem”.

Um cientista e filósofo de tais teorias finalmente foi ousado o suficiente para publicar este conjunto de ideias; seu nome era Charles Darwin.

Darwinismo Social e Eugenia Racial

Muitos acreditam que a Teoria da Evolução de Darwin tratava simplesmente sobre a evolução física do homem e que ele parou por aí. No entanto, assim como as teorias de Marx não ficaram só no nível teórico, Darwin expôs muitas de suas crenças que tiveram implicações sociais. Sua abordagem assumiu uma participação ativa e não passiva no processo evolutivo da humanidade. Em outras palavras, era necessário um envolvimento ativo.

O Darwinismo Social acredita que a proteção aos povos fracos, doentes e subdesenvolvidos impediu o processo de “seleção natural” e da sobrevivência do mais apto para determinar o futuro da humanidade.

Darwin acreditava que, se o homem não amparasse essas “sub-espécies”, então o processo de seleção natural simplesmente removeria os indesejáveis dentre a população. Em sua mente esta ação iria beneficiar o futuro da humanidade e a “sociedade” como um todo.

Ele afirmou que “A mais forte das espécies deve viver e a mais fraca deve morrer” e classificou outras raças, como a dos negros e os judeus como “sub-espécies” ou “espécies duvidosas.”

Como a solução passiva tomou um papel mais ativo, Darwin passou a fazer uma pergunta sinistra: “Será que as raças ou espécies de homens… invadidas e substituídas, podem ser finalmente extintas? Veremos que todos estas perguntas são respondidas afirmativamente”.

Uma descrição mais específica das “sub-espécies” de homens pode ser encontrada em seu livro Descent of Man, onde ele afirma: “Em algum período futuro, em um futuro não muito distante… as raças civilizadas do homem certamente exterminarão e substituirão as raças selvagens em todo o mundo…”.

Ao entender os pensamentos de Darwin, Marx demonstrou seu apreço afirmando: “… este é um livro que contém a base de história natural para os nossos pontos de vista.”

Nossos pontos de vista? É de conhecimento comum que Marx e os socialistas possuem basicamente a mesma base de pensamento, portanto, compartilharam ideais comuns, assim é óbvio que a afirmação acima relaciona-se aos seguidores das ideias de Marx.

Ao ler A Origem das Espécies, um dos primos de Darwin, sir. Francis Galton, ficou tão feliz e inspirado pelas ideias revolucionárias que se sentiu motivado a publicar algumas de sua autoria.

O cientista foi um pioneiro na teoria da Eugenia. Ele começou a classificar sistematicamente quem estava apto a ser os progenitores do futuro da humanidade e quem não estava. Ele deu à luz o estudo científico da “Nature versus nurture” (podendo ser traduzido como: Natureza sobre Criação) e acreditava na esterilização de pessoas indesejáveis, a eliminação dos aleijados e a substituição das “raças” inferiores da humanidade, cuidadosamente executado pela engenharia social.