Advogados que seriam representantes da família do premiê chinês Wen Jiabao desafiaram um artigo recente do New York Times que tentou expor as finanças da família, enviando uma carta por fax a um jornal de Hong Kong recentemente.
O Diário da Manhã do Sul da China publicou a carta em 28 de outubro, dois dias após o artigo do New York Times. A carta negava, entre outras coisas, que a mãe do primeiro-ministro de 90 anos de idade, tivesse um investimento de 120 milhões de dólares na Seguradora Ping An, conforme uma alegação central do artigo do NY Times.
“As alegadas riquezas ocultas de parentes de Wen Jiabao, que o New York Times publicou, não existem”, disse o comunicado.
A carta reconheceu que alguns membros da família estavam envolvidos em negócios, “mas não realizam qualquer atividade comercial ilegal”. Também disse que não possuíam ações de qualquer empresa.
“Outros parentes de Wen Jiabao e os amigos e colegas daqueles parentes são responsáveis por todas as suas próprias atividades de negócio”, diz a carta, acrescentando que os advogados podem posteriormente “responsabilizar legalmente” o jornal pela reportagem.
No artigo de 27 de outubro, sobre a resposta da família de Wen Jiabao, o New York Times não indicou ter recebido uma cópia da carta. A carta parecia apenas ter sido enviada diretamente ou por fax para a mídia de Hong Kong, incluindo o Ming Pao e o Diário da Manhã do Sul da China.
O Ming Jing, uma mídia chinesa fora da China, citou um colaborador próximo do premiê dizendo que Wen Jiabao pode refutar todas as acusações em detalhes, assim como sua família também, “mesmo que eu fosse sacrificado”.
Segundo o jornal The Guardian em 29 de outubro, Hong Lei, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse a jornalistas, “Foi confirmado que a família do premiê Wen Jiabao empregou um advogado para liberar a declaração. Continuaremos a esclarecer o artigo.”
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