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Helen Shia, dançando com extraordinária elegância

25/08/2014

NOVA YORK – Alta, esbelta e com ar atlético e sereno, Helen Shia parece a elegância chinesa encarnada. Uma bailarina de talento, a Sra. Shia atua pela Companhia de Arte Shen Yun, uma empresa de nível internacional de dança clássica chinesa com sede em Nova York.

Demonstrando técnicas sofisticadas e ricas danças culturais aperfeiçoadas ao longo de 5 mil anos de civilização chinesa, a Sra. Shia tem sido uma embaixadora cultural do Shen Yun na América do Norte, Ásia e Europa – apresentando-se em teatros renomados na França, Inglaterra, Alemanha e Itália, mas também explorando novas fronteiras na Eslováquia, República Checa, Bélgica e Suíça.

Quando pedida para nomear seu lugar favorito, ela disse que não conseguiria decidir. “Onde quer que eu vá, há algo que me apaixona”, diz ela.

O melhor

Ser uma das artistas principais em sua arte não foi fácil. Cada minuto do dia é precioso no campus da Academia de Artes Fei Tian. A Sra. Shia deve treinar por pelo menos seis horas por dia, fazer uma infindável variedade de saltos, giros, acrobacias, técnicas e movimentos de danças étnicas.

O programa deste ano incluiu uma dança com lenço que envolveu integrar à dança manobras com lenços tradicionais chineses. Além de sua prática de dança, ela também teve de girar e arremessar os lenços com exímia precisão.

“Temos de girá-los mil vezes e quem deixá-los cair deve começar de novo”, disse a Sra. Shia, lembrando o treinamento para a dança com lenço.

O resultado foram atuações impecáveis que hipnotizaram a audiência.

Ela também lembrou sentir fortes dores nas costas enquanto viajava em turnê, fazendo os saltos e giros insuportáveis. Mas ela perseverou e a dor diminuiu e, finalmente, tudo passou.

“Se não há dor, não há ganho, então, você definitivamente precisa se sacrificar”, disse ela.

Para fazer o melhor, a Sra. Shia disse que é necessário “sempre ter o coração de continuar e perseverar”.

Os desafios são tanto mentais como físicos. A Sra. Shia lembrou a dificuldade de representar uma guerreira numa peça da turnê passada, a ‘Senhora Mu Guiying comanda as tropas’. A dança conta a história de um exército de guerreiras que salvaram de invasores a Dinastia Song do Norte (960-1127 d.C.) na China após seus maridos serem mortos.

“Eu não faço o tipo guerreira, foi muito cansativo, nós passamos por numerosos ensaios para obter a sensação correta”, disse ela. “Por fim, você não pensa muito a respeito no palco, tudo simplesmente flui.”

A Sra. Shia disse que todos os anos de treinamento e trabalho árduo valeram a pena.

“Você pode perceber quando o público aplaude que eles ficaram encantados com o show”, disse ela. “Nós suamos e suspiramos por duas horas e meia [no palco] […] no final, sempre acho que tudo valeu a pena.”

Meditação diária

Mais importante do que o treinamento diário e atuar com o Shen Yun está a meditação diária. A meditação era empregada por artistas de todos os ramos na cultura tradicional chinesa, antes da introdução do comunismo.

“No passado, para ser capaz de realizar uma arte pura, era imprescindível ser puro por dentro e é por isso que muitos artistas meditavam; fosse para a dança, caligrafia ou música”, disse a Sra. Shia. “Meditar é muito importante para nos limparmos. O que está dentro de você é o que você expressará para o mundo exterior.”

A missão do Shen Yun é revitalizar as artes perdidas da cultura tradicional chinesa, que foram destruídas nos 60 anos de regime comunista. O Shen Yun não tem permissão atualmente para atuar na China, mas a Sra. Shia diz aguardar com expectativa o dia em que isso sucederá.

“É uma perda enorme para a própria China e para todos de ascendência chinesa, porque a cultura chinesa é o que devemos preservar para o futuro”, diz a Sra. Shia. “É realmente uma pena.”

A Sra. Shia disse que aprendeu muito desde que começou a atuar com o Shen Yun.

Ela também escreveu num blog: “Não só aprendi a dança clássica chinesa, que tem um vasto sistema de formação que carrega a essência da expressão cultural chinesa em seus movimentos, posturas e estética […] Eu aprendi que há coisas muito maiores do que apenas as coisas materiais na vida.”

“Aprender sobre minha cultura me permitiu aplicar valores morais tradicionais na vida cotidiana. Ensinou-me a ser verdadeira com as palavras que digo e com ações que eu escolho fazer, me ensinou a ser compassiva com todos ao meu redor e a ser tolerante com os outros”, escreveu ela.

Perguntada sobre o que diria a uma jovem que quisesse se tornar uma dançarina chinesa clássica de excelência como ela, a Sra. Shia disse que a aconselharia a ser perseverante e altruísta.

“Não fazemos isso por nós mesmos, isso é realmente reviver a cultura chinesa, é algo no qual colocamos muito esforço”, disse ela.

Uma de suas danças favoritas era ‘A Escolha’. Nela, ela representou uma praticante do Falun Gong que se posicionava por suas crenças na China moderna, pacificamente exibindo uma faixa em público. A perseguição dramática da polícia comunista chinesa surge no palco, mas, finalmente, a praticante supera a vicissitude.

A Sra. Shia pratica o Falun Gong, uma prática de meditação da Escola Buda que foi proibida e tem sido perseguida brutalmente na China desde 1999.

“Eu realmente gostei do final da peça, porque de fato retrata como o bem sempre prevalecerá sobre o mal; esse sentimento de justiça no palco é algo que eu apreciei em cada apresentação”, disse ela.

Para mais informações, visite: ShenYunPerformingArts.org

O Epoch Times se orgulha em patrocinar o Shen Yun Performing Arts