Um vídeo postado no YouTube em 19 de janeiro revela algumas das palavras do procurador Alberto Nisman sobre as ameaças que recebeu antes de sua morte.
O promotor do caso AMIA foi encontrado morto em sua residência. Conforme planejado, em poucas horas ele apresentaria ao Congresso da Argentina os detalhes da investigação sobre o acobertamento feitas contra a presidente Cristina Kirchner, sua equipe de inteligência e outros políticos envolvidos.
O caso, que envolve o Irã e o serviço secreto da Argentina, seguirá seu trâmite na Justiça, advertiu Nisman em declarações à imprensa, no programa ‘A dos Voces de TN’, veiculadas em 14 de janeiro. Na entrevista, ele revelou como funcionava o pacto de impunidade entre os representantes de ambos os governos.
“As provas existem, independente de mim”, disse ele, além de esclarecer que são o resultado do trabalho de toda uma equipe.
Em 18 de julho de 1994, um carro-bomba deixou 85 mortos e 300 feridos na sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em Buenos Aires, Argentina. Nisman conduzia as investigações há uma década.