A presidente da Petrobras, Graça Foster, teve sua demissão oficializada nesta quarta-feira (04) pela própria estatal. Para muitos a permanência dela à frente da petrolífera, após as denúncias de desvios no esquema do Petrolão, investigadas na Operação Lava Jato, serviu apenas para “limpar a barra do governo”.
Em ofício da estatal à BM&FBovespa, que pediu explicações sobre notícias de mudanças no comando da empresa, consta o nome de Foster e de outros 5 diretores, que não tiveram seus nome mencionados. No informe, a Petrobras diz que ela e os diretores renunciaram a seus cargos.
Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) “essa demissão foi tardia. A própria oposição já estava pedindo desde setembro até para que as investigações pudessem fluir. Por que demorou até agora? Porque a presidente Graça Foster cumpriu uma missão para o governo. Ela estava lá para limpar a barra do governo, cumpriu essa missão e a presidente Dilma a está demitindo”, afirmou o tucano.
Questionado sobre o que seria exatamente “limpar a barra”, Sampaio emendou: “Limpar a barra é você efetivamente não contribuir com provas que possam levar à participação do governo, do PT e de partidos aliados que foram denunciados”.
Com informações da Agência Estado