Um workshop dedicado aos crimes de extração forçada de órgãos, sancionados pelo regime chinês, foi realizado pelo Conselho Supremo da Ucrânia em 15 de julho de 2015.
O evento foi realizado num momento em que o conselho está revisitando e revisando as leis ucranianas sobre transplantes de órgãos, especialmente transplantes de órgãos internacionais.
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Médicos, acadêmicos e políticos da Ucrânia, Canadá, Bielorrússia e outros países participaram do workshop.
David Matas, advogado canadense de direitos humanos, participou da oficina e expôs os recentes desenvolvimentos em sua investigação sobre a extração de órgãos do PCC (Partido Comunista Chinês) de praticantes de Falun Gong.
Matas destacou a “Resolução do Parlamento Europeu de 11 de dezembro 2013 sobre extração de órgãos na China.” A resolução expressa profunda preocupação com os relatos persistentes e credíveis sobre a extração de órgãos, prática sistemática realizada sem o consentimento dos prisioneiros de consciência, incluindo grande número de praticantes de Falun Gong, presos por suas crenças religiosas, e membros de outros grupos minoritários étnicos e religiosos, sancionada pelo Estado chinês. A resolução apela a uma investigação completa e transparente por parte da União Europeia.
Cópia do documentário “Mortos por Órgãos: O Segredo de Estado dos Negócios de Transplantes da China” foi dada a cada membro parlamentar ucraniano participante.
Os presentes aprenderam que Falun Gong é uma prática pacífica de cultivo da mente e do corpo. Matas aconselhou os participantes a lerem a investigação independente, conduzida por ambos, Matas e o ex-secretário de Estado canadense David Kilgour, que confirmou que dezenas de milhares de praticantes de Falun Gong em toda a China foram mortos por seus órgãos desde 2001.
O relatório expõe a extração de órgãos e o genocídio em grande escala dos praticantes de Falun Gong, orquestrados e sistematizados pelo PCC. Os serviços de transplante de órgãos na China foram promovidos em nível internacional por meio de anúncios na internet. Matas convidou o Conselho Supremo da Ucrânia a levar o abuso de transplante de órgãos em consideração quando revisar as leis ucranianas, para evitar ser parte do abuso.
Matas exortou ainda o Conselho Supremo da Ucrânia a banir o comércio e turismo de transplantes: “A legislação ucraniana deve se recusar a se envolver em qualquer abuso internacional de transplante de órgãos.”
A legislação proposta é a de criminalizar qualquer participação na extração forçada de órgãos, incluindo a compra de tais órgãos. Matas elogiou o Conselho Supremo da Ucrânia por lançar luz sobre esta questão na Ucrânia.