Governo afirma que ‘Decreto 8243’ não será revogado

17/06/2014 09:59 Atualizado: 17/06/2014 10:05

O governo petista começa a pagar caro pela imposição do Decreto 8243 à sociedade. A oposição promete continuar obstruindo a pauta de votações do Congresso, enquanto Dilma não revogar o Golpe na Constituição brasileira, que tenta legitimar o modelo tupiniquim dos “sovietes”.

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O deputado federal pernambucano Mendonça Filho, líder do Democratas, é um dos mais aguerridos contra o Decreto 8243.

“Não aceitamos esse decreto arbitrário e ditatorial, que passa por cima do parlamento brasileiro. É uma atitude bolivariana. Está se falando muito que esse decreto significa apenas articulação de conselhos já instituídos por lei. Mas, na prática, cria uma situação de fato em que não se respeita o Congresso Nacional. Essa Casa precisa ser respeitada constitucionalmente, e infelizmente a presidente Dilma não a levou em consideração”, disse o deputado Mendonça Filho.

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a quem caberá gerenciar a Política Nacional de Participação Social, que consagra o aparelhamento estatal pelos petistas, já avisou que “é zero” a chance da Presidente Dilma Rousseff rever o Decreto 8243. Carvalho joga com a mentirinha de que a regra não atropela nem substitui o Legislativo, alegando que o decreto “não determina a criação de conselhos, mas estimula setores que não têm esta prática a adotá-la”.

Em entrevista ao jornal O Globo, Carvalho faz uma provocação aos parlamentares de oposição, no costumeiro tom politicamente intimidatório e arrogante dos chefões da cúpula petista: “A gente prefere ser derrotado. E aí o Congresso vai ter que explicar para a sociedade porque derrotou uma proposta em que nada ofende. Não queremos briga. Se o Congresso aceitar, gostaríamos de fazer audiência pública para discutir a natureza e o amadurecimento da participação da sociedade”.

A arrogância de Carvalho e a ordem de seguir em frente só conforma que o PT corre contra o tempo, para garantir o aparelhamento definitivo do Estado, antes da quase certa derrota nas urnas, em outubro ou no segundo turno de novembro.

Intrigas

O Partido dos Trabalhadores odiou o fato de Dilma Rousseff não ter comparecido ao lançamento oficial da candidatura de Alexandre Padilha ao governo do Estado de São Paulo.

O encontro no Estádio da Portuguesa de Desportos serviria para amplificar a crítica dos petistas às vaias e xingamentos sofridos por Dilma no jogo de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo.

Dilma teria alegado problemas de saúde e uma agenda cheia, devido ao encontro com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, para justificar a ausência no evento de Padilha.

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