Governador Geraldo Alckmin defende financiamento público de campanha

14/01/2015 05:30 Atualizado: 14/01/2015 01:10

Texto publicado no site Brasil247 dá um sinal de que Alckmin bem que podia pensar em se mudar para o PT, pois já está falando como petista.

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Financiamento público de campanha, Alckmin? Vamos ver como funciona?

Todo mundo recebe uma cota do governo para a campanha, certo? Certo.

O governo do PT leva uma bolada um pouco maior, pois tem maior bancada. Um critério até explicável, diga-se. Esse não é o maior problema.

Daí, encerrado o recebimento das cotas, ninguém pode mais receber nada. De empresa alguma.

Tudo lindo na teoria, não? Nem de longe, pois cada vez mais a Internet tem sido importante, e toda uma blogosfera estatal seguirá sendo utilizada para assassinar reputações de opositores do PT.

E a Lei Rouanet? Continuará sendo utilizada para obter apoio de artistas falando em prol do PT.

Isso para não citar o uso do aparelho estatal, todo em favor do PT.

Obviamente, essas outras “cotas” (Lei Rouanet, blogosfera estatal, aparelhamento estatal) não fazem parte do financiamento público de campanha. É um benefício destinado apenas a quem detém o poder. Que é… PT.

Mas e se você tiver apoiadores revoltados querendo interromper esse processo tirânico de uso estatal para a consolidação de uma ditadura?

Aí é que vem o pulo do gato: você não pode mais recorrer a financiamentos de empresas, pois existirá uma lei que terá proibido esse financiamento, permitindo apenas… financiamento público de campanha.

Será que algum admirador de Geraldo Alckmin consegue validar essa defesa feita por ele para o financiamento público de campanha?

Acho difícil classificar este tipo de apoio ultrajante ao financiamento público como algo diferente de um tapa na cara.

Devemos exigir que ele nos dê explicações, para que nos responda: “Qual seu interesse de consolidar um projeto tirânico do PT com o financiamento público de campanha?”.

A coisa tem que ser neste tom com quem faz declarações tão indecentes como “eu apoio financiamento público de campanha”.

Editado por Epoch Times