Os latino-americanos e caribenhos dessa geração podem ser os primeiros a superar a fome, afirmou o representante regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Raúl Benítez, na terça-feira (23), na Venezuela, durante a I Reunião de Ministros do Desenvolvimento Social e Erradicação da Fome e Pobreza da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Segundo ele, a região da América Latina e Caribe foi a que mais avançou na luta contra a fome e a desnutrição nos últimos 20 anos. Benítez disse que os países reafirmaram o seu compromisso no combate à fome por meio de programas sociais, como o “Brasil sem Miséria” e a “Cruzada Nacional contra a Fome” no México, e por meio da Iniciativa América Latina e Caribe Sem Fome 2025.
Apesar dos avanços já obtidos, ele destacou que 49 milhões de pessoas ainda passam fome na região e que a pobreza alcança 167 milhões e a indigência, 66 milhões. Segundo o representante regional da FAO, povos indígenas, mulheres e afrodescendentes são os mais prejudicados. Em alguns países, o índice de pobreza e insegurança alimentar entre os povos indígenas é três vezes maior que entre o resto da população da região e em alguns casos até oito vezes mais.
Benítez afirmou que para combater a fome há que acelerar os trabalhos que vêm sendo feitos na região e impulsionar diversas áreas da sociedade, como a criação de empregos, a transferência de tecnologia, a construção de infraestrutura, o comércio, a criação de mercados e o financiamento para os pequenos produtores e empreendedores.
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Esta matéria foi originalmente publicada pela ONU Brasil.
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