Fundador do Falun Gong fala em Washington DC

20/07/2012 12:00 Atualizado: 20/07/2012 12:00

O Sr. Li Hongzhi, o fundador do Falun Dafa, também conhecido como Falun Gong, fala na conferência anual de troca de experiências do Falun Dafa em Washington, em 14 de julho. (Dai Bing/The Epoch Times)Conferência de partilha de experiências atrai 5.000 de todo o mundo

WASHINGTON – Cerca de 5.000 praticantes da prática espiritual do Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, vieram de todo o mundo para assistir a uma conferência de troca de experiências realizada em Washington DC, em 14 de julho. Eles ouviram o pronunciamento do fundador do Falun Gong, o Sr. Li Hongzhi, seguido pelas experiências de 17 praticantes.

O Sr. Li ensinou esta antiga prática publicamente pela primeira vez na China em 1992, quando ela se espalhou rapidamente de boca em boca e ganhou cerca de 100 milhões de adeptos até o início de 1999, segundo números divulgados pelo governo chinês. A popularidade da prática levou o regime comunista chinês a começar a perseguir o Falun Gong em julho de 1999.

Em comentários na conferência, o Sr. Li disse que, embora o regime comunista tenha iniciado uma perseguição brutal em todo o país contra o Falun Gong, os chineses estão se posicionando contra o regime para resistir à perseguição.

As pessoas na China agora discutem amplamente como o regime do Partido Comunista Chinês (PCC) está em perigo e até mesmo seus membros acreditam que este seja o caso, disse o Sr. Li. O PCC perdeu a confiança das pessoas por causa de sua perseguição ao Falun Gong, disse o Sr. Li. Ele também apontou que os praticantes do Falun Gong não têm nenhum interesse na política.

Uma praticante do Falun Gong fala na conferência anual de troca de experiências do Falun Dafa em Washington DC em 14 de julho de 2012 e conta como aprender o Falun Dafa ajudou-a a melhorar seu caráter e a pensar nos outros primeiro. (Ma Youzhi/The Epoch Times)O Falun Gong envolve praticar cinco exercícios de meditação e seguir os ensinamentos baseados nos princípios da verdade, compaixão e tolerância.

A Sra. Oksana Bumstead de Ontário, Canadá, disse que o desejo de autoaperfeiçoamento é o que a levou à conferência anual de Washington. Ela disse que veio ouvir outros praticantes e trocar experiências com eles sobre a prática do Falun Gong, para que ela e outros possam se aperfeiçoar.

Os praticantes falaram na conferência sobre os desafios que encontraram enquanto se esforçavam por melhorar seu caráter, os novos entendimentos que ganharam no estudo dos ensinamentos do Falun Gong e os esforços que fizeram para dizer às pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong na China, entre outros assuntos.

Colin Fredericson de Nova York falou sobre como aprendeu a lidar com sentimentos de inveja e competitividade após seu chefe o tratar injustamente.

Grace Wang, de 66 anos, é uma dos milhões de praticantes do Falun Gong na China que foram detidos por causa de suas crenças. Ela foi presa no infame campo de trabalho forçado de Masanjia no nordeste da China, onde dezenas de praticantes do Falun Gong foram torturados até a morte.

Wang contou que tentou manter a mente calma apesar de estar numa situação difícil e tentou mudar tudo o que encontrou em algo positivo. Ela viu sua detenção como uma oportunidade para dizer aos guardas prisionais e outros presos sobre a bondade do Falun Gong, desiludi-los das noções negativas que a propaganda do regime comunista lhes incutiu sobre a prática.

Apesar das políticas brutais aplicadas contra os praticantes do Falun Gong detidos, guardas prisionais e reclusos admiravam a coragem de Wang e nove deles começaram a praticar com ela dentro do campo de trabalho.

Wang foi detida por três anos e, em seguida, foi liberada. Ela fez seu caminho no ano passado para os Estados Unidos, onde agora desfruta da liberdade de crença para praticar o Falun Gong.

Cerca de 5.000 praticantes da disciplina espiritual do Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, vieram de todo o mundo para assistir à conferência de troca de experiências realizada em Washington DC, em 14 de julho. (Dai Bing/The Epoch Times)Daniel Cameron é um australiano que vive com sua esposa em Taiwan. Eles viajaram para Washington para assistir à conferência.

“Eu me tornei uma pessoa muito melhor depois de praticar o Falun Dafa e muito mais saudável. Isso é porque eu tenho aderido à verdade, compaixão e tolerância”, disse Cameron. “Na minha vida cotidiana, eu me tornei uma pessoa muito mais positiva. O Falun Dafa está aliviando meu coração.”

Martin Rubanic da Letônia participou da conferência de Washington várias vezes antes. “É realmente precioso encontrar tantas pessoas de todo o mundo e de diferentes esferas da vida. É mais sobre compartilhar e não sobre ganhar”, disse Rubanic.

Seu amigo Tomek Kowalski disse que achou os discursos na conferência, “comoventes e inspiradores”.

Com reportagem de Shar Adams e Shu Yan Tan.