Em meio ao radicalismo que cerca a questão islâmica na Europa, aumentou o interesse por um vídeo de 7 minutos intitulado “Muslim Demographics” (Demografia Muçulmana) sobre o crescimento do islamismo na Europa. Na versão dos dados do vídeo, postado no Youtube em 2009, a França, onde hoje 5% da população já são islamistas, se transformaria num país muçulmano em apenas 39 anos, ou seja, em 2048. E o mesmo ocorreria com outros países nas próximas décadas.
Leia também:
• Número de cristãos perseguidos no mundo por muçulmanos é de 150 milhões
• Estado Islâmico vai executar a maior limpeza religiosa do mundo, diz jornalista
• Facebook e Twitter são acusados por muçulmanos na Inglaterra de permitir ‘islamofobia’ dos usuários
“Em poucos anos, a Europa, como a conhecemos hoje, deixará de existir”, diz o cardeal ganense Peter Turkson, que em 2012 exibiu o vídeo no Vaticano, quando já tinha recebido no Youtube mais de 13 milhões de visualizações. Há na internet uma versão em português, aparentemente postada pela Primeira Igreja Batista de São José dos Campos (SP).
Uma reportagem postada à época no blog de Paulo Lopes informava que o vídeo conclui que a França se tornará islâmica em decorrência da queda de sua taxa de natalidade (1,8 filho por mulher), em combinação com o aumento da imigração de muçulmanos, com natalidade de 8,1 filhos por mulher. Atualmente, 30% dos jovens com menos de 20 anos são islamitas. “Em 2027, 1 a cada 5 franceses será muçulmano”, diz o vídeo. “Em apenas 39 anos, a Franca será uma república islâmica.”
Sínodo internacional
O cardeal Turkson, que em 2012 era presidente do Conselho de Justiça e Paz do Vaticano, apresentou o vídeo em sínodo internacional, um dos eventos mais importantes da Igreja Católica.
Como o vídeo funciona como um chamamento aos cristãos para que reajam ao avanço islâmico, houve mal-estar tanto na Igreja Católica com em lideranças muçulmanas, e o cardeal Turkson teve de pedir desculpas. “Minha intenção nunca foi a de chamar os cristãos às armas. Sinceramente, peço desculpas. Nunca quis fazer isso”, disse ele, segundo o blog de Paulo Lopes.
Os muçulmanos alegaram que os dados apresentados pelo vídeo teriam sido distorcidos, de modo a dramatizar as consequências da imigração islâmica. A Conferência Episcopal da Europa se comprometeu a levantar informações mais confiáveis.
De 2012 para cá, o problema se radicalizou ainda mais, não somente na França, que tem aprovado legislações especiais para evitar que os imigrantes islamitas vivam uma voluntária situação de apartheid em relação à população francesa, mas também na Alemanha, onde não para de haver manifestações populares contra a islamização do país.