Embora a condução da economia brasileira apresente aspectos altamente negativos – os juros em processo de subida, a inflação, também, em alta, política fiscal inadequada e crescimento pífio, tudo isso permeado por intensa corrupção, possibilitando a perda de bilhões de reais que escorrem pelos ralos, apenas para citar o BNDES e a Petrobras – o processo eleitoral em andamento parece se mostrar favorável a continuidade do desgoverno atual, contando com a benevolência de uma Imprensa venal e de partidos e políticos comprados.
O baixo índice de desemprego, o alto valor das reservas internacionais e o baixo crescimento, aliados às políticas assistencialistas, cujos resultados a propaganda governamental apresenta como grandes conquistas sociais, torna difícil mudar o voto petista de grande parcela do eleitorado e desmobilizar o curral eleitoral de cerca de 40 milhões de votantes (afirmação do mensaleiro José Dirceu), cuja percepção do governo é a de que, este, lhes deu melhor qualidade de vida.
Para agravar, a chamada “oposição”, tendo Aécio Neves (telhado de vidro) como candidato e Fernando Henrique Cardoso como principal cabo eleitoral e Eduardo Campos, um quase desconhecido a nível nacional, com sua parceira Marina (que mais atrapalha do que ajuda, embora a carga de votos que pretensamente tem, herança da eleição passada) não mostra, até agora, o perfil capaz de empolgar o eleitorado crescente e conscientemente descontente com a situação atual. Eles, os candidatos, significam, sem dúvida, mais do mesmo que aí está. Há, pois, necessidade urgente de um candidato de real oposição, que assuma com convicção os valores, ideias e ideais daqueles que são chamados, pejorativamente, por uma esquerda que reúne a escória política brasileira, de direita.
Por outro lado, qualquer eventual susto não esperado, produzido pelo eleitorado, colocando a candidata, atual Presidente, em minoria de votos, será corrigido pela fraude do sistema de computação dos votos, por hackers a serviço do PT. Senão, vejamos, entre outras acusações não levadas em conta pela Justiça Eleitoral:
Em 17 de abri de 2013, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) promoveu o 1.º Fórum Nacional de Segurança em Urnas Eletrônicas, no campus da USP de São Carlos e contou com especialistas em política e em segurança da informação, que discutiram as possibilidades tecnológicas de ocorrência de fraudes nas urnas eletrônicas utilizadas no Brasil.
O professor Diego Aranha, da Universidade de Brasilia (UnB), apresentou os resultado de testes feitos em 2012, atendendo à edital do próprio TSE. Sua equipe conseguiu acessar “ilegalmente” o sistema, recuperando a lista de votação completa durante o tempo de análise da urna, além de descobrir como decodificar todo o registro dos votos encontrados, possibilitando a modificação dos resultados. Os membros da banca do edital entenderam os testes como forma de fraude, demonstrando a fragilidade do sistema de segurança das urnas. Aranha informou que sua equipe apresentou um relatório técnico ao TSE para adequação de todas as irregularidades nas urnas. Segundo ele, o TSE respondeu dizendo que tais requisitos haviam sido atendidos, porém, não divulgou um boletim informando quais detalhes e procedimentos haviam sido tomados.
Entretanto, em 10 de dezembro de 2013, acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um Delegado de Polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel, mostrou como, através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro, interceptou os dados que alimentavam o sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, alterou resultados, beneficiando candidatos em detrimento de outros, sem nada ser oficialmente detectado.
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel como fraudava resultados.
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que, através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi, alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos. Citou, inclusive, nomes.
O relato de Rangel foi precedido por exposição do especialista Reinaldo Mendonça, mostrando como ocorre a fraude dentro da intranet, rede que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável.
O professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), presente à exposição, mostrou o trabalho permanente do TSE em propagar a total segurança das urnas, embora, elas sejam “ultrapassadas e inseguras”. Também, o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro, hoje “inseguro”, na sua opinião de especialista no assunto.
Tendo em vista o acima e a falta de providências por quem de direito, pergunta-se: A quem apelar, diante de tanta canalhice?
Gen. Marco Antonio Felício da Silva é candidato à Presidência do Clube Militar chapa Tradição, Coesão e Ação
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Para saber mais assista à entrevista abaixo com o engenheiro Amílcar Brunazo, especialista em urnas eletrônicas:
Esse conteúdo foi originalmente publicado no site Heitor de Paola