Após a embaraçosa derrota da seleção nacional de futebol da China por 5-1 para a Tailândia no mês passado, o clube chinês estabeleceu em 11 de julho novas punições por desobediência e baixo desempenho, incluindo “educação patriótica” obrigatória para os infratores.
Sob as novas sanções, os jogadores do Guangzhou Evergrande, outro time de futebol com baixo desempenho, sofrerão “punição severa” por jogarem “passivamente” em partidas contra outros países.
Jogadores com baixo desempenho pagarão uma multa de 200 mil yuanes (US$ 32.582) e serão removidos da equipe, enquanto aqueles que violarem as regras da equipe poderão ser suspensos ou trancados em isolamento por um mês para doutrinação nacionalista.
O presidente do clube, Xu Jiayin, prometeu “repressão contra a preguiça” para garantir que os jogadores de futebol de Guangzhou joguem melhor.
Os resultados do jogo do time chinês contra a Tailândia foram “insuportáveis”, disse Xu Jiayin à mídia estatal. Os jogadores “não tiveram espírito de luta” e “humilharam todos os jogadores de futebol chineses e o povo chinês” com a derrota.
Cameron Wilson, um blogueiro de futebol que vive em Shanghai, concordou que o jogo com Tailândia teve um “resultado terrivelmente ruim para os baixos padrões da China”, mas ele não acha que os ditames da “velha escola comunista” sejam uma solução viável, conforme citado pelo jornal britânico Telegraph.
É improvável que o patriotismo seja a razão para o mau desempenho dos jogadores chineses, segundo Wilson. Ele disse que é mais provável que sejam as altas expectativas do público chinês pela equipe de futebol de Guangzhou que colocaram grande pressão nos jogadores.
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