Herschel, um observatório espacial flutuante que leva o maior telescópio que já voou no espaço, chegou ao fim de sua vida útil.
A Agência Espacial Europeia lançou o observatório de 1,4 bilhão de dólares em 2009, após ter recolhido informações sobre o universo e diferentes formações de estrelas e galáxias. As missões destacadas incluem novas visões de galáxias extremamente distantes, exame de um cometa em nosso sistema solar, e descoberta de moléculas de oxigênio no espaço.
O telescópio podia pegar o brilho de objetos celestes com comprimentos de onda infravermelhos, mil vezes a mais do que aquilo que os olhos humanos podem ver.
“A Europa realmente recebeu informação de excelente valor deste magnífico satélite”, disse Paolo Ferri, chefe de operações da missão da Agência Espacial Europeia, no anúncio sobre o fim de Herschel.
“Herschel nos deu a oportunidade de perscrutar as regiões escuras e frias do universo que são invisíveis a outros telescópios”, disse John Grunsfeld, administrador associado da NASA, em um comunicado comemorando a conquista feita pelo Herschel.
Herschel melhorou nossa compreensão de como as novas estrelas e planetas se formam, e também levantou muitas questões novas”, disse Paul Goldsmith, cientista do projeto Herschel NASA, em comunicado. “Os astrônomos acompanharão as descobertas de Herschel em observatórios espaciais nos próximos anos terrestres e vindouros.”
A Agência Espacial Europeia está trabalhando no desenvolvimento de uma sonda para ser implementada em Marte em 2016 e 2018, e também em um astronauta, Luca Parmitano da Itália, que deixara a Terra para ficar na Estação Espacial Internacional.
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