Fornos solares de cartolina e alumínio, individuais e portáteis, são baratos e, de acordo com a Organização Rimstar, que divulga algumas alternativas bem-sucedidas “são muito inteligentes, leves e fáceis de instalar”, reunindo cada vez mais adeptos.
Um dos modelos que eles recomendam é o Forno Solar Copenhagen de Sharon Clausson, que se assemelha a uma flor de lótus. A panela fica sobre uma superfície plana coberta com papel alumínio. As outras quatro folhas de cartolina, também cobertas com folhas de alumínio, são reguladas com prendedores de roupas, para que os raios do sol sejam refletidos onde se está cozinhando.
Para que a água no interior do forno chegue a 100ºC é preciso esperar mais de uma hora, mas o custo é só a espera. O ambiente se mantém limpo e, possivelmente, os alimentos perdem menos vitaminas.
É uma cozinha projetada para um único recipiente, mas pode-se instalar outro forno em questão de minutos. É requerido um papelão comum, folhas de cartolina, folha de papel alumínio e cola ou um cadarço de sapato para juntar os pedaços de cartolina.
Recomendam-se folhas de papel alumínio de tamanho de 36×36 cm que devem ser coladas sobre uma base de papel maleável.
Além disso, um quadrado com papel alumínio sobre o papelão serve de base. Este quadrado une os outros quatro pedaços de cartolina de duas maneiras. Uma opção, como mostrado no vídeo abaixo, é costurar as partes usando uma agulha grossa e um fio ou simplesmente um cadarço de sapatos e fazer os furos com pregos para se passá-lo.
Uma segunda maneira para prender a base, é fazê-la dupla, utilizando cola, mas deixando um espaço no meio, onde as quatro placas serão inseridas.
Para regular as folhas, usa-se prendedores de roupas, dando forma a uma flor de lótus, de acordo com a posição do sol.
O ângulo utilizado deve corresponder ao do sol no momento. Especialistas dizem que é importante considerar que o sol envia raios paralelos, e eles devem refletir das paredes do forno para o recipiente onde está o alimento. A pessoa pode se posicionar de costas para encontrar o ângulo correto.
A ideia é que o raio solar da manhã, na hora de um bom café da manhã quente, se reflita sobre uma das pétalas de alumínio no recipiente, de preferência escuro, que esquentará mais.
Cozinhar em fogo baixo e prolongado é muito utilizado em pratos tradicionais para preparar os legumes e verduras onde não se quer perder vitaminas devido à temperatura demasiada elevada, ou os “cozidos” ou “ensopados”, bem como um grande elenco de alternativas.
Essa não é uma forma de cozinhar para aqueles que só têm cerca de 5 a 10 minutos antes de sair, e provavelmente não será muito útil em um dia de chuva, mas é um tipo de alternativa que está ganhando mais adeptos.
Em junho de 2012 o clube dos cozinheiros solares dos Estados Unidos, fundado por Carl Peters, fez um festival anual de grande sucesso, informa o Solar Cooking. O grupo está fazendo fornos solares para a pesquisa científica e fornece alternativas em todos os ambientes.