Formação estrelar na nebulosa Gabriela Mistral

09/02/2013 18:01 Atualizado: 06/08/2013 18:06
A intensa radiação de várias NGC 3324 é gigantesca, as estrelas azul-branco esculpiram uma cavidade no gás e na poeira que as circundantes. Além disso, a radiação ultravioleta dessas jovens estrelas quentes faz a nuvem de gás brilhar numa riqueza de cores (Observatório European Southern)
A intensa radiação de várias NGC 3324 é gigantesca, as estrelas azul-branco esculpiram uma cavidade no gás e na poeira que as circundantes. Além disso, a radiação ultravioleta dessas jovens estrelas quentes faz a nuvem de gás brilhar numa riqueza de cores (Observatório European Southern)

Esta imagem do aglomerado de estrelas NGC 3324, que estão cerca de 7.500 anos-luz de distância e na constelação astral de Carina, foi obtida através do telescópio MPG/ESO de 2,2 metros que há na Cordilheira dos Andes, no Chile.

Estrelas quentes jovens, que surgiram há milhões de anos , estão irradiando luz ultravioleta e faz com que a nuvem de gás e poeira brilhe em tons de vermelho e amarelo-esverdeado. Combinada com os ventos estrelares, essa irradiação esculpiu uma cavidade que pode ser vista no lado direito da nebulosa.

Os contornos da cavidade assemelham-se ao perfil de um rosto humano, daí a nebulosa ter sido apelidada de Gabriela Mistral, uma poetisa chilena que cresceu nos Andes e ganhou o primeiro Prêmio Nobel de Literatura da América Latina.

Vários aspectos do sombreado na nuvem são causados por grãos de poeira que obscurecem o brilho gasoso, adicionando uma camada a mais de complexidade no visual.

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