Dezenas de financistas de Wall Street competiram no 6º Torneio Anual de Campeões de Pingue-Pongue, no Terminal Grand Central, na sexta-feira. O evento de cinco horas atraiu centenas de espectadores ao longo do dia.
As partidas de pingue-pongue, no entanto, não lhes trouxe dinheiro. Ao contrário, cada equipe pagou US$ 3.500 para participar. O dinheiro vai para a organização tutora da juventude “Big Brothers Big Sisters of New York”, organização sem fins lucrativos que atende crianças.
Este ano, 32 equipes participaram e arrecadaram mais de US$ 100 mil para a instituição como parte do National Mentoring Month. A equipe vencedora recebeu um troféu, mas trata-se apenas de um título simbólico.
“Eles têm direito de se gabar”, disse Edmond Sun, coordenador do torneio. “Não há dinheiro envolvido, porque é apenas uma captação de recursos.”
Por causa da grande movimentação de pedestres no Grand Central, muitas pessoas pararam para assistir ao torneio. Os jogos tornaram-se mais intensos durante todo o dia à medida que as equipes eram eliminadas, mas os participantes disseram que tudo não passou de diversão. “Este é o meu quarto ano competindo, é por uma grande causa, um grande ato de caridade e eu adoro fazê-lo”, disse Chris Chang, diretor do Macquarie Bank.
O pingue-pongue não é um esporte geralmente associado ao mundo financeiro, mas os organizadores do evento disseram que foi a escolha perfeita para a ocasião.
“O pingue-pongue é uma espécie de mascote dos esportes de raquete”, disse Andrew Lipman, administrador da Big Brothers Big Sisters of New York City. “A maioria joga e o torneio é acessível a todos os tipos de pessoas, independentemente da idade ou habilidade, por isso é um esporte de união.” “[Você é] capaz de jogar o ano todo, não precisa parar na época de frio”, disse Sun.
Anualmente, este evento ocorre no último dia do JPMorgan Tournament of the Champions Squash. O anfitrião do torneio cede o espaço para a causa do Big Brothers Big Sisters.
Yi Yang é correspondente especial do Epoch Times em Nova York