Filhos de pais separados são mais propensos a serem obesos que os de pais que permanecem juntos, segundo um estudo publicado na revista científica British Medical Journal.
O estudo aponta que a possível explicação para isso é a redução no rendimento familiar da parceira divorciada, a menor dedicação de pais separados a tarefas domésticas como, por exemplo, cozinhar e também devido a sequelas emocionais produzidas devido ao processo de separação.
As crianças com pais separados são 54% mais propensos a sobrepeso e obesidade e, entre elas, os meninos são mais propensos a isso que as meninas.
Embora os dados só sejam representativos para a população da Noruega, o estudo considera que o resultado da pesquisa poderia ser estendido a outros países ocidentais industrializados.
A pesquisa considerou que uma a cada cinco crianças sofrem de sobrepeso e obesidade segundo a “International Obesity Task Force” (IOTF), uma organização criada para combater a obesidade em todo o mundo.
Os autores explicaram que se deve analisar o estudo “com precaução” e que o estudo só permite “especular sobre o impacto que a separação causa na estrutura da vida diária das crianças”.