Enquanto Cuba empobrece às claras, o ditador Fidel Castro enriquece por negócios “obscuros”. Essa é a realidade da ilha-prisão Cuba.
Como todo comunista que se preze, Fidel Castro adora o comunismo, desde que seja para o outros, pois para si só o melhor que o capitalismo pode proporcionar. Enquanto sempre pregou o comunismo para o povo, levando milhões à miséria, Fidel acumulou capital e vive como um “burguês”. Mas no caso do ditador não bastava ser o dono dos meios de produção, de forma alguma, era necessário ser dono da Ilha toda, ser o manda chuva.
Enquanto a pobreza é generalizada para a população, os produtos e serviços são ruins e caros, como os sucateados carros dos anos 50, Fidel anda de Mercedes-Benz e nas poucas aparições após “deixar o poder” está sempre vestindo Puma, Adidas ou até a “imperialista” Nike.
O que acabou em Cuba é a possibilidade de uma classe média, pois a elite apenas mudou dos empresários para os governantes. Uma elite branca, que governa a Ilha prisão com pulso firme. Foco na “elite branca” para não deixar cair no esquecimento o fato de que Ernesto “Che” Guevara, um dos (sic) heróis da revolução e maiores assassinos da história, era racista. Sim, ele inclusive disse que “o negro insolente e sonhador gasta seu dinheirinho em qualquer frivolidade ou diversão, ao passo que o europeu tem uma tradição de trabalho e economia”.
Mas voltemos a Fidel Castro.
Enquanto o salário do médico cubano no máximo chega a US$ 41 na Ilha, nesses 54 anos de “revolução” o capitalista Fidel Castro acumulou uma fortuna estimada em US$ 550 milhões, segundo a revista Forbes, uma publicação especializada.
Essa fortuna se deve a negócios “controlados pelo Estado”, mas claro que “o Estado” era e é Fidel Castro. Entre eles o Palácio de Convenções, próximo a Havana, o conglomerado Cimex (varejista) e a empresa Medicuba, que comercializa vacinas e produtos farmacêuticos produzidos em Cuba.
Fidel acumula capital, enquanto o cubano comum acumula dívidas no mercado negro, dificuldades e pobreza.
Parte da fortuna advém também da produtora de rum Havana Club, que foi vendida por US$ 50 milhões à francesa Pernod Ricard. Esse dinheiro foi parar no bolso de Fidel Castro, apesar da empresa ser “estatal”. A verdade é que todas as empresas “estatais” cubanas são mais privadas que qualquer outra e estão sob o controle dos Castro.
O que realmente é estatal em Cuba? Os serviços públicos ruins e o cidadão, sim, este também foi estatizado e é tratado com o mesmo desprezo que os setores de saúde e educação. Tanto que, em 1958, Cuba já tinha 80% de alfabetizados e o melhor índice de saúde da América (melhor que dos Estados Unidos) ficando à frente de países como França, Espanha e Itália em saúde e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Atualmente o país ocupa a 59ª posição no ranking mundial do IDH e, segundo as Estatísticas Mundiais de Saúde de 2013 da OMS, Cuba caiu nas estatísticas de saúde para depois da 40ª posição.
Mas Fidel continua bem e consumindo os produtos importados, bons e mais baratos. Diz ao mundo que Cuba tem a cura do câncer e o único ditador (Hugo Chaves da Venezuela) que se tratou lá dessa doença morreu.
Mas o que importa para Fidel é continuar sendo sustentado pelos “amigos” bolivarianos, socialistas, comunistas e petistas com empréstimos polpudos feitos com o dinheiro do contribuinte desses países (como Brasil e Venezuela) e que provavelmente não voltarão. No caso da Venezuela, através da balança comercial, onde esta vende petróleo mais barato em troca de médicos caros e níquel inflacionado.
No fim, Fidel veste suas roupas importadas, senta numa poltrona confortável em sua mansão, toma seu rum francês produzido em Cuba ou um uísque importado, fuma seu charuto dominicano (que está melhor que o cubano) e relaxa, contando os dólares que engordam seu polpudo patrimônio.
Esta matéria foi originalmente publicada pelo Instituto Liberal